Ao largo do Ilhéu da Cal afundou, há vários anos, um patacho (barco à vela) inglês que viria a ser muito visitado pelos amantes do mergulho. O que não se esperava era que um dos canhões desaparecesse misteriosamente.

Na edição de 9 de Agosto de 1998, o DIÁRIO dava conta das investigações da Polícia Marítima para perceber onde se encontrava o canhão que outrora estava no fundo do mar porto-santense.

Apesar das indicações sobre a investigação, as autoridades nada revelavam sobre a mesma. No entanto, o DIÁRIO sabia que não era a primeira vez que peças deste género eram alvo da cobiça por parte de mergulhadores habituais e não só.

Além disso, havia a indicação de que o histórico navio ‘Madeirense’ poderia vir a ser afundado junto ao ilhéu da Cal. No fundo, transformá-lo num local de visita para os amantes do mergulho. Para tal, o navio tinha de passar por doca seca para depuração de óleos, para então se proceder ao afundamento.

A verdade é que o ‘Madeirense’ acabaria mesmo por ser afundado ao largo do Porto Santo, no ano 2000, a cerca de uma milha da costa.