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'Sabores no Museu' chega ao Museu Etnográfico da Madeira a 20 de Agosto

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O projecto 'Sabores no Museu' chega ao Museu Etnográfico da Madeira, um espaço tutelado pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, já no próximo dia 20 de Agosto, pelas 11h30. Nesta edição, trata-se de uma oficina de culinária tradicional, orientada por Sandra Cardoso, mais conhecida como a 'Biqueira'.

Esta iniciativa conta ainda com a exibição de um pequeno filme, sobre o prato a ser confeccionado, contextualizando-o culturalmente, seguindo-se de uma prova, neste caso, da tradicional “água de bacalhau”. As inscrições deverão ser efetuadas, previamente, através dos contatos  [email protected] e/ou 291 145 326.

Este projetco turístico-cultural, promovido pelo MEM em parceria com a Associação Atremar a Ilha, trata-se de uma experiência gastronómica, aliada à exploração museológica da cultura popular da Região. Pretende valorizar e dar a conhecer as coleções do museu e a gastronomia tradicional genuína, procurando preservar testemunhos do nosso património cultural material e imaterial, que nos identificam e distinguem, culturalmente.

"Proposto pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura e tendo merecido o seu apoio, através de um protocolo de cooperação e desenvolvimento cultural, estabelecido com aquela associação cultural, estas oficinas têm lugar na terceira semana de cada mês, entre os meses de Julho e Novembro de 2024 e destinam-se a todos os visitantes, com um número limite de 50 participantes", explica nota à imprensa.

Quem é a Biqueira e a Atremar a Ilha?

A Biqueira começou a andar de roda das panelas já em buzica. Aprendeu com a suas avós receitas do antigamente e hoje quer amostrar a amecês como a comida madeirense é gostosa, e como não é preciso muito para pôr um biqueiro "a lamber ui beiços".

Atremar a Ilha é uma Associação Cultural e Recreativa, sem fins lucrativos, que tem como missão recolher, divulgar e promover as tradições rurais da Região Autónoma da Madeira. Segundo os seus responsáveis, “querem, através da gastronomia regional, reavivar tradições e costumes que fazem parte do que é ser madeirense.”

Os pequenos documentários que serão apresentados nestes eventos, resultam do levantamento de receitas familiares, que incluem “histórias de vida” e visam registar e perpetuar o património gastronómico da ilha e a identidade de povo ilhéu.

No seu conjunto, constituem um arquivo digital do receituário tradicional madeirense, que ao ser disponibilizado ao público por esta associação, irá contribuir para que as gerações atuais e futuras, se conectem com a herança culinária da Região.