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JP Madeira pede "maior intervenção europeia na defesa do Estado de Direito" na Venezuela

Foto DR/JP Madeira
Foto DR/JP Madeira

Na sequência do momento conturbado que vive a Venezuela após as eleições de final de Julho, a Juventude Popular (JP) da Madeira diz que "a União Europeia não pode ficar indiferente à repressão do Estado da Venezuela contra os seus cidadãos", remetendo uma nota de imprensa na qual realça que "o povo venezuelano pede e merece uma ação eficaz da comunidade internacional para repor o Estado de Direito", acreditando que "não bastam as palavras de solidariedade e os apelos à paz, é necessário medidas eficazes para repor as Liberdades e a Democracia" naquele país sul-americano. 

Segundo os jovens do CDS, "para além da alegada fraude eleitoral que tarda a ser desmentida com a publicação das atas das mesas de voto, assiste-se a perseguições, agressões e mais de dois milhares de prisões de opositores do regime que só podem merecer o repúdio e a ação da União Europeia, da Organização das Nações Unidas e de todas as instituições internacionais que devem zelar pelos Direitos Humanos", inisitem. 

E dão exemplos como "o assalto à sede da oposição e a tentativa de calar plataformas sociais", como "os últimos episódios de um triste mas violento estertor do regime autoritário naquele país". E por isso questionam "se o regime está seguro da vitória do seu candidato porque é que tantos dias depois do ato eleitoral, ainda não foram divulgadas as atas das eleições?".

recordam que "são os próprios observadores internacionais, alguns com ligações ao poder venezuelano, que põem em causa a transparência e a verdade dos resultados anunciados". 

Assim, "a Juventude do CDS Madeira espera que desta vez, em nome da realpolitik, a Europa e o Mundo não fiquem indiferentes ao que se passa na Venezuela", conclui em nota de imprensa enviada esta quarta-feira.