PCP apoia a fraude de Maduro

É cada vez mais evidente que Nicolas Maduro (NM) perdeu a eleição para a presidência da Venezuela, daí ter provocado a interrupção da contagem dos votos, justificando-a com um pretenso ataque cibernético que a ter a acontecido foi promovido por ele, quando estavam contados 80% dos votos e as cópias das atas eleitorais divulgadas publicamente pela candidatura do seu opositor Edmundo Gonzalez (EG) davam como resultado a derrota de NM com metade dos votos do vencedor EG.

Apesar da derrota de NM nas urnas os mais de mil generais da Venezuela (um valor superior ao de toda a NATO) que tudo têm feito e continuarão a fazer para manter a presidência ainda que ilegal e fraudulenta de NM que lhes permite continuar a desfrutar a seu bel-prazer das suas atuais mordomias económicas e sociais ocupando todos os cargos públicos de relevo em benefício próprio e deixando a grande maioria do povo venezuelano na miséria sem ganhar o suficiente para mitigar a fome e sem hipóteses de acesso a uma assistência económica, médica e social minimamente efetiva.

É por isso que os países democráticos não reconhecem a pseudo-vitória eleitoral de NM. Os primeiros a felicitar NM pela sua pseudo-vitória foram os países com regimes anti-democráticos e ditatoriais como a R.P. da China, Cuba e Rússia e o PCP.

O PCP como sempre apoia as ditaduras comunistas contra a democracia e neste caso a fraude eleitoral de NM, ao ponto de o secretário-geral do PC da Venezuela Óscar Figuera referindo-se ao PCP ter dito não compreender como foi capaz de saudar a “eleição” de NM afirmando: “Sabem como os trabalhadores e os sindicalistas que reclamam os seus direitos são presos? Sabem que os sindicatos não podem realizar as suas eleições porque (NM) interveio judicialmente, porque o governo não tinha possibilidade de vencer junto dos sindicatos? Se eles sabem que se está a destruir parte da Amazónia como consequência da forma como se exploram as minas neste país? Se eles sabem que não se respeita a Constituição nos processos (judiciais), e que se incrimina quem o Estado considera que está a cometer um delito político?”, acrescentando: “Vale a pena perguntar-lhes (PCP) se sabem tudo isso. E em consequência, se o nosso ‘partido irmão’ está a privilegiar a situação do governo da Venezuela na geopolítica e não vê o que se está a passar com a classe trabalhadora e o povo venezuelano às mãos de um governo burguês”, e eu acrescento fraudulento.

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