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Madeira

ADN critica nova rota de transporte público para o Pico do Areeiro

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O Partido ADN (Alternativa Democrática Nacional) critica que, a partir de amanhã, a empresa Horários do Funchal, inicie uma nova rota entre o Funchal e Pico do Areeiro ao preço de 3 euros por pessoa/viagem, com duas saídas do Funchal (6:30h e 13.30h) e regresso (12:15h e 19:00h).

Através de comunicado, o partido questiona o Governo Regional se "existem habitações no Pico do Areeiro ou arredores que se justifique esta nova rota de serviço 'público', uma vez que considera existirem "outras rotas carenciadas", nomeadamente nas zonas altas e rurais da ilha, onde populações locais carecem realmente de transporte para o Funchal.

O Partido ADN considera esta medida extremamente gravosa para as empresas de turismo, pois estamos perante uma concorrência desleal por parte do Governo Regional, usando meios públicos para o efeito, pago por todos nós madeirenses e portosantenses, que logicamente terá como passageiros os turistas que nos vistam, prejudicando de forma gravosa as empresas que criam postos de trabalho e pagam seus impostos, naquela que é a maior actividade económica da RAM, o Turismo.

O ADN alerta para o "grave precedente" criado, justificando que outras rotas turísticas serão abertas aos Horários do Funchal, tais como Rabaçal ou Caldeirão Verde (por exemplo), "aniquilando por completo essas empresas que sobrevivem desta importante actividade comercial e (indirectamente) promovendo as caminhadas sem guias profissionais de montanha".

O ADN defende que esta medida em nada irá resolver o problema existente no fluxo de turismo e respectivos automóveis ao Pico do Areeiro, mas sim agravará ainda mais essa pressão, pois além deste serviço, haverá ainda outro autocarro dos HF fazendo viagens de 15 em 15 minutos entre o Caminho Florestal e o Pico do Areeiro por 1,20€, onde supostamente os turistas deixariam as suas viaturas alugadas e seguiam de autocarro, algo que seguramente não irá suceder, pois para isso, seria sim necessário encerrar o trânsito a viaturas ligeiras, sem descriminação a rent-a-cars.

A finalizar, o ADN questiona os "mentores desta ideia" se previamente tiveram o cuidado de consultar as empresas regionais que dependem "deste importante sector que é o Turismo" e se aferiram também as consequências para todos os envolvidos, incluindo os cofres da Região Autónoma da Madeira.