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País

Sporting e Porto medem hoje forças

As iniciativas agendadas que vão marcar este sábado

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O Sporting, campeão em título, e o FC Porto, detentor da Taça de Portugal, disputam em Aveiro a 46.ª edição da Supertaça Cândido de Oliveira em futebol, no arranque oficial da época 2024/25.

No 250.º confronto direto, a formação 'leonina' procura o 10.º troféu e voltar a isolar-se no segundo lugar do ranking, depois de em 2023 ter sido alcançada pelo Benfica, que bateu por 2-0 o FC Porto, incontestado 'rei' da prova, com 23 troféus.

O encontro marca a estreia oficial do ex-adjunto Vítor Bruno como treinador principal do FC Porto, em substituição de Sérgio Conceição, que cumpriu sete épocas marcantes no Dragão, enquanto Rúben Amorim vai para a sexta época em Alvalade e o 17.º duelo com os 'dragões', sendo que, pelo Sporting, só venceu dois de 14.

O encontro entre Sporting e FC Porto está marcado para sábado, pelas 20:15, no Estádio Municipal de Aveiro, que recebe a prova pela 14.ª vez, nos últimos 16 anos, com arbitragem de João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga.

Hoje também é notícia:

DESPORTO

A nadadora norte-americana Katie Ledecky pode igualar o recorde feminino de nove medalhas de ouro olímpicas da ginasta russa Larisa Latynina, se vencer a prova dos 800 metros livres de Paris2024, em dia de muitas decisões importantes.

Para reescrever a história dos Jogos Olímpicos, Ledecky só tem de cumprir a 'rotina' das três edições anteriores, uma vez que a prova apenas conheceu uma vencedora desde Londres2012: a atleta norte-americana, que tinha apenas 15 anos quando conquistou o título na capital inglesa.

Hoje, aos 27 anos, com mais duas medalhas de ouro nos 800 metros livres, alcançadas no Rio2016 e em Tóquio2020, Ledecky pode tornar-se a primeira nadadora a ganhar quatro vezes a mesma prova olímpica, algo que só o extraordinário compatriota Michael Phelps conseguiu, nos 200 metros estilos.

Ledecky deverá também reforçar o estatuto de segunda atleta com maior número de medalhas olímpicas, se arrebatar a 14.ª, mantendo-se apenas atrás da russa, que alcançou 18, ainda que ambas possam receber em breve a companhia de outra norte-americana, a ginasta Simone Biles.

Biles já venceu o concurso individual e por equipas em Paris, elevando o pecúlio olímpico para seis títulos, e hoje prepara-se para alcançar o sétimo, na prova de salto (para a qual parte com a melhor nota da qualificação), podendo ainda disputar as finais de trave e solo.

No atletismo, a final dos 100 metros femininos também promete ser marcante, com o favoritismo a recair sobre a norte-americana Sha'Carri Richardson, que pode aproveitar a ausência de Shericka Jackson para pôr fim ao longo reinado da Jamaica, vencedora das últimas quatro edições.

Na prova de fundo de ciclismo, a ausência do esloveno Tadej Pogacar, vencedor da Volta a França de 2024, abre boas perspetivas ao neerlandês Mathieu van der Poel para a conquista da medalha de ouro, uma das 29 que serão atribuídas hoje na XXXIII edição do maior evento desportivo mundial.

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Os ciclistas portugueses Rui Costa, campeão mundial em 2013, e Nelson Oliveira, sétimo no contrarrelógio, disputam a prova de fundo de Paris2024, num percurso de 273 quilómetros, o mais longo em Jogos Olímpicos.

Pela quarta vez em Jogos Olímpicos, Nelson Oliveira garantiu o primeiro diploma para Portugal em Paris2024, com o sétimo lugar no contrarrelógio, mas deverá ter um papel mais de 'gregário' para Rui Costa.

Conhecido pela sua inteligência neste tipo de provas, Rui Costa tem o segundo melhor resultado português de sempre em provas de fundo, com o 10.º lugar do Rio2016 a ser apenas superado pela medalha de prata conquistada por de Sérgio Paulinho em Atenas2004.

O percurso de 273 terá as grandes dificuldades já dentro do percurso final em Paris, com três subidas a Montmartre, o ponto mais alto da capital francesa, com uma ascensão de um quilómetro com 6,5% de pendente média de inclinação, além de várias passagens em zonas estreitas e com chão de paralelo.

A partida no icónico Trocadéro será dada às 11:00 locais (10:00 em Lisboa), com o curto pelotão de 89 ciclistas a passar por alguns pontos icónicos da cidade antes da partida real, como a Torre Eiffel, as margens do Sena, os Invalides ou o Quartier Latin.

O primeiro português em ação no oitavo dia de Paris2024 será Pedro Buaró, no Grupo B da qualificação do salto com vara, que se inicia às 10:10 (09:10), com o português a precisar de se aproximar do seu recorde nacional (5,82) para garantir a qualificação direta, marcada nos 5,80.

Em Marselha, Eduardo Marques parte para as quinta e sextas regatas na nona posição de ILCA 7, enquanto Carolina João e Diogo Costa estão no 11.º posto, após a realização de duas regatas na sexta-feira.

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A nona e penúltima etapa da Volta a Portugal em bicicleta liga a Maia ao alto da Senhora da Graça, numa das mais emblemática subidas, numa 85.ª edição em que os candidatos se têm marcado mutuamente.

A liderança de Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), que aos 22 anos vestiu a camisola amarela após a etapa da Torre, é posta à prova antes do contrarrelógio final em Viseu, no domingo, com o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), vencedor em 2023, a segui-lo de perto.

Separados por 21 segundos, os dois têm-se marcado mutuamente, num pódio da geral que inclui também o espanhol Mikel Bizkarra (Euskaltel-Euskadi), e hoje terão todos um 'teste de fogo'.

A tirada sai da Maia e passa por Paredes, que recebeu o final da sétima etapa, para uma meta volante (27,7 quilómetros), seguido de outra em Amarante (63,2 km), numa primeira metade mais plana.

Na segunda fase, a subida de primeira categoria à Serra do Marão (93,1 km) vai logo selecionar os favoritos, seguindo-se uma quarta categoria no Velão (108,5 km) e nova primeira categoria no Barreiro (129,7 km).

Depois de descerem para Mondim de Basto, com meta volante aos 159,1 quilómetros, começa a ascensão ao Monte Farinha, que fará a seleção final no que toca aos primeiros lugares.

A 85.ª edição termina no dia seguinte, domingo, com um contrarrelógio de 26,6 quilómetros em Viseu a coroar o vencedor desta edição, em que Stüssi procura ser o primeiro desde 2015 a 'bisar' em edições consecutivas, enquanto Afonso Eulálio quer confirmar a surpresa.

INTERNACIONAL

A oposição venezuelana convocou para hoje manifestações em todas as cidades da Venezuela para contestar os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que atribuem a vitória nas presidenciais de domingo ao líder chavista Nicolás Maduro.

O apelo à mobilização popular foi lançado na quinta-feira pela líder da oposição, María Corina Machado, num momento em que Maduro, que também insiste na mobilização dos seus apoiantes, divulgou que duas prisões de segurança máxima estão a ser preparadas para receber as pessoas detidas em protestos pós-eleitorais.

"Temos de nos manter firmes, organizados e mobilizados, com o orgulho de termos alcançado uma vitória histórica" no domingo, afirmou María Corina Machado ao convocar os protestos de hoje, prometendo ir "até ao fim".

"O mundo verá a força e a determinação de uma sociedade decidida a viver em liberdade", acrescentou na mesma ocasião a opositora, que reclama a vitória esmagadora do seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, nas eleições de 28 de julho, e denuncia uma fraude eleitoral que permitiu a reeleição de Maduro para um terceiro mandato consecutivo de seis anos.

Os resultados divulgados pelo CNE têm sido contestados nas ruas venezuelanas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, mas também pela comunidade internacional, com vários países, nomeadamente os Estados Unidos, a reconhecerem a vitória da oposição.

Mais de 1.200 pessoas já foram detidas no âmbito dos protestos, que também já fizeram mais de uma dezena de mortos.