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Plano Regional de Emergência e Protecção Civil deixa de vigorar hoje com fim da situação de calamidade

Esta é uma das notícias que marca esta terça-feira

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Foto Miguel Espada/Aspress

O Plano Regional de Emergência e Protecção Civil da Madeira deixa de vigorar hoje com o fim da situação de calamidade, um dia depois de o município da Ponta do Sol ter desactivado o plano municipal após a extinção do incêndio.

Segundo fonte oficial do Serviço Regional de Proteção Civil, o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região (PREPCRAM), ativado a 17 de agosto, vai ser "desativado automaticamente" hoje com o fim da vigência da declaração de situação de calamidade.

Já o município da Ponta do Sol (o último a registar um foco de incêndio ativo) informou na segunda-feira que o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil foi desativado, uma vez que o fogo foi controlado e a situação de alerta revogada.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou a 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Na segunda-feira, a proteção civil regional indicou que o fogo "está totalmente extinto".

Relativamente aos outros concelhos afetados pelo fogo, o presidente da autarquia de Câmara de Lobos, Leonel Silva, indicou que o plano municipal de emergência vai manter-se por mais quinze dias, mas "apenas circunscrito à zona da Fajã das Galinhas".

O autarca realçou que aquela fajã continua a registar uma situação crítica devido à "perigosidade" da escarpa, insistindo na "necessidade de realojar" os habitantes da zona.

Já o presidente da Câmara da Ribeira Brava avançou que a autarquia vai aguardar pela desativação do PREPCRAM para revogar o plano municipal.

O município de Santana não ativou o plano de emergência.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida na Madeira.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O Fuso -- Festival Internacional de Videoarte começa hoje sob o mote da "Resistência", com entrada gratuita em sessões ao ar livre que decorrem em jardins e claustros de museus de Lisboa até 01 de setembro.

Nesta 16.ª edição, o festival, organizado pela Duplacena, além das sessões programadas por quatro artistas/curadores internacionais, terá conversas, uma mostra de videoarte dos Açores, uma sessão com os vídeos a concurso, e uma sessão com obras dos alunos da escola de artes visuais Ar.CO.

A 16.ª edição do festival decorrerá nos espaços exteriores do MAAT, Museu da Marioneta, Museu Nacional Arte Contemporânea, Palácio Sinel de Cordes, Palácio Galveias e no Espaço Duplacena.

Na 16.ª edição, a organização desafiou quatro artistas e curadores a desenharem a programação do festival: Bruno Zgraggen (Suíça), Laila Hida (Marrocos), Lori Zippay (EUA) e Marie Voignier (França).

INTERNACIONAL

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, visita a central nuclear de Kursk, deslocação planeada "dada a grave situação" relatada desde a ofensiva ucraniana nesta região fronteiriça russa.

"A segurança e proteção de todas as centrais nucleares é uma preocupação central e fundamental para a AIEA", disse o representante, num comunicado divulgado na véspera da visita, no qual sublinhou a importância de realizar uma "avaliação independente" do que se passa nas instalações.

"É importante que estejamos presentes quando a Agência é solicitada a cumprir o seu mandato para garantir que a energia nuclear é utilizada de forma pacífica. É também importante que, quando a comunidade internacional necessita de uma avaliação independente da segurança de uma instalação nuclear, estejamos presentes", prosseguiu.

Na mesma nota informativa, Grossi insistiu que a segurança das instalações nucleares não deve ser posta em perigo "em nenhuma circunstância".

A central nuclear de Kursk está localizada junto da cidade de Kurchatov, a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Ucrânia. Desde 06 de agosto, a região é palco de uma incursão sem precedentes das forças ucranianas, que reclamam quase uma centena de localidades e várias centenas de quilómetros quadrados sob o seu controlo.

PAÍS

A Câmara de Faro inaugura hoje um sistema de videovigilância para prevenção de crimes e repressão de infrações rodoviárias nos principais eixos e em vários pontos da baixa da cidade.

A cerimónia de inauguração do sistema de videovigilância realiza-se pelas 11:00, nas instalações do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Faro, que vai ficar encarregado de operar as 32 câmaras que o município instalou nas zonas de maior afluência de pessoas e trânsito da cidade.

A cerimónia vai contar com a participação do presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, e do secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, destacou a autarquia algarvia num comunicado.

Em 05 de abril de 2023, a Câmara de Faro anunciou que tinha adjudicado a empreitada para a instalação de 32 câmaras, de quatro tipologias distintas, ao abrigo de um investimento de mais de 550 mil euros.