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Incêndios Madeira

Chega reforça apoio à audição parlamentar pela "má gestão dos incêndios"

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Em uma nota enviada à comunicação social, o Chega-Madeira expressa a sua "profunda preocupação" com a "a falta de eficácia demonstrada pelas autoridades regionais na gestão dos incêndios que devastaram a ilha da Madeira nestes últimos dias". Por isso, face às "más decisões" tomadas pelo Governo, assim como órgãos responsáveis pela protecção civil, o partido reforça a sua posição favorável à realização de uma audição parlamentar urgente ao presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, assim como ao secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos. 

O partido afirma que não exclui prosseguir iniciativas políticas de "maior consequência".

"Os incêndios que lavraram por vastas áreas da Madeira evidenciaram falhas graves no planeamento e na resposta às emergências. O Chega-Madeira considera que a falta de uma estratégia adequada de prevenção e combate aos incêndios, bem como a coordenação ineficaz dos recursos de protecção civil, resultou em danos devastadores para o ambiente, a economia local e, sobretudo, para a segurança dos cidadãos", lê-se.

Para o partido a transparência na governação não pode ser dissociada da responsabilidade na gestão de crises. "As más decisões tomadas por estes órgãos não podem passar sem escrutínio e responsabilização. É essencial que o Presidente do Governo Regional e o Secretário Regional da Saúde e Proteção Civil expliquem, perante os madeirenses, os erros que contribuíram para a gravidade desta catástrofe e o que será feito para evitar tragédias futuras", reforçou o líder partidário regional, Miguel Castro. 

A falta de preparação e a resposta tardia das autoridades foram factores determinantes para o agravamento dos incêndios. A falta de recursos adequados e a fraca coordenação operacional demonstram a necessidade urgente de reformar as políticas de proteção civil na região. A audição parlamentar é, portanto, uma medida indispensável para apurar responsabilidades e para garantir que, no futuro, a Madeira estará melhor preparada para enfrentar crises desta magnitude. Chega-Madeira.

A rematar, o partido afirma que vai continuar a "lutar" por uma governação "mais transparente e eficaz, exigindo que os líderes regionais respondam pelos seus actos e garantam que os interesses da população estão sempre em primeiro lugar".