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Incêndios Madeira

IL Madeira diz ser importante "focar a atenção" na recuperação do património natural e turístico

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Para a IL Madeira "é imperativo focar a atenção, neste momento, na recuperação património natural e turístico da Madeira". Contudo, no seu entender, "é igualmente essencial esclarecer todas as dúvidas legítimas que surgiram durante o combate ao incêndio".

As questões que considera prioritárias incluem "a intervenção inicial foi célere, decidida e adequada?; Quando e por quem foi dado e recebido o alerta?; Qual foi a resposta ao alerta?; O local onde o incêndio deflagrou é inacessível?; Quando é que os primeiros bombeiros chegaram ao mesmo e que procedimentos adotaram?; A Levada do Norte não poderia ter sido utilizada para combater o incêndio na sua fase inicial?".

E prossegue: "Por que motivo o plano regional de emergência de protecção civil não foi imediatamente activado?; Qual a razão para a recusa dos pedidos feitos, por autarcas, para que existisse um reforço de meios?; Onde estiveram os 90% dos meios disponíveis que não foram inicialmente utilizados? Chegaram a ser mobilizados e utilizados?; A influência do vento na propagação das chamas foi devidamente avaliada e prevenida?; Os drones do Exército, foram utilizados para monitorizar o avanço do “fogo lento” e prevenir reacendimentos?; Foi seguido o Manual de Combate aos Incêndios Florestais para Equipas de Primeira Intervenção, nomeadamente, através da abertura imediata de faixas de contenção de fogo? Quantos metros foram abertos antes da chegada das equipas do Continente?; Foram adoptados os métodos e equipamentos que permitem o reabastecimento rápido/próximo do helicóptero de combate?; A recusa inicial do apoio da República foi justificada?; O Mecanismo Europeu de Protecção Civil foi activado tardiamente?; Os aviões Canadair poderiam ter intervindo em momento anterior?; Quais são as condicionantes da respectiva intervenção?".

A Iniciativa Liberal Madeira entende que "estas dúvidas, bem como quaisquer outras tidas por pertinentes, devem ser objecto de investigação e de avaliação aprofundada, levada a cabo por entidades competentes, isentas e autónomas, incluindo o Ministério Público, e a executar com a maior brevidade possível".