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Madeirense relata como sentiu o sismo

Abalo de 5.3 na escala de Richter foi sentido esta madrugada em todo o Continente

Foto Alexandre Rotenberg / Shutterstock.com
Foto Alexandre Rotenberg / Shutterstock.com

A madeirense Iolanda Silva, natural da freguesia de São Jorge, Santana, relatou ao DIÁRIO/TSF Madeira como sentiu o terramoto que aconteceu às 5h11. A madeirense vive no concelho de Oeiras e disse que acordou sobressaltada com o que estava a sentir.

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"Acordei mesmo sobressaltada. Acordei com tudo a tremer", conta. "O meu instinto foi logo ligar a luz e ver tudo a abanar e segurar-me à cama, porque estava tudo mesmo a abanar. Os móveis, os candeeiros, sentíamos vento lá fora, porque aqui em Oeiras é uma zona com bastante vento, sentia o vento, mas aquilo era diferente, era tudo mesmo a mexer, a casa a mexer. Vi mesmo que era um tremor de terra", garantiu.

Sismo de 5.3 sentido em todo o Continente

O epicentro foi registado ao largo de Sines e sentido de Norte a Sul

O tremor de terra que ocorreu ao largo de Sines teve uma intensidade de 5.3 na escala de Richter, seguindo-se cerca de meia hora depois (5h47) de uma réplica de 1.2. "Senti logo, logo, logo, logo. Sim, eu apercebi-me, porque da maneira como tudo mexia, com bastante intensidade, percebi logo que era um tremor de terra que estava a acontecer, sim", afiançou ainda.

Perante o cenário, a reacção foi levantar-se logo, "mas também foi rápido, não foi assim muito prolongado", frisa Iolanda Silva. "Levantei-me e vi se estava tudo bem em casa, porque também tenho uma filha, e estava tudo bem, mas realmente foi bastante forte, senti-o muito bem. Aliás, já não consegui dormir mais", garantiu cerca de uma hora depois, ainda abalada, apesar de ter tentado.

Governo apela à população que mantenha serenidade após sismo ao largo de Sines

O Governo apelou hoje à população para que mantenha a serenidade e siga as recomendações da proteção civil na sequência do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines. 

A viver na região de Lisboa há 37 anos, é empresária e tem um negócio onde divulga de produtos de gastronomia da Madeira, que garante ser "a única loja de produtos da Madeira em Lisboa, 80% é tudo da Madeira, para darmos a conhecer os madeirenses, dar um bocadinho da nossa terra aos madeirenses, que por cá passam ou vivem", explicou.