Sismo de 5.3 sentido em todo o Continente
O epicentro foi registado ao largo de Sines e sentido de Norte a Sul
Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines, avançou o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).
De acordo com o IPMA, o epicentro do abalo foi registado às 05:11, a 58 quilómetros a oeste de Sines.
O sismo aconteceu a uma profundidade de 10,7 quilómetros, avançou o serviço geológico dos Estados Unidos, o USGS, que estimou uma magnitude de 5,4 na escala de Richter.
Já o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico estimou o sismo como sendo de magnitude 5,1 na escala de Richter, com o epicentro a uma profundidade de cinco quilómetros.
A Proteção Civil disse à Lusa ter recebido relatos de que o sismo tinha sido sentido em toda a zona metropolitana de Lisboa, incluindo a capital, mas também no distrito de Setúbal.
Proteção Civil sem indicação de vítimas ou danos
A Proteção Civil não tem registo de vítimas nem danos de maior, uma hora depois do sismo moderado, de 5,3 na escala de Richter, registado esta madrugada ao largo de Sines.
A Proteção civil recebeu, contudo, um elevado número de chamadas telefónicas, da zona do Alentejo até Coimbra.
"Recebemos muitas chamadas sobretudo de pessoas que queriam saber o que se passava e o que deviam fazer. Pessoas que estavam em prédios altos. A esta hora [06:00] ainda não conseguimos contabilizar o número de chamadas recebidas", disse o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com José Miranda, não há registo de vítimas, nem danos de maior a esta hora.
"Muitas pessoas sentiram [o sismo]. Felizmente não há vítimas nem danos estruturais, pelo menos registados até agora. Não há danos. Já comunicamos com os centros sub-regionais e ainda não há nenhuma situação de ocorrência. Estão só a avaliar numa rua de Sesimbra possíveis fissuras em habitações, mas vão só fazer avaliação desta informação", disse.
José Miranda indicou também que o sismo 5,3 na escala de Richter foi sentido na Área Metropolitana de Lisboa, mas com mais incidência na zona da Península de Setúbal.
"Recebemos desde o Alentejo, uma ou duas, até Coimbra. Mas foi sentido mais na zona da Península de Setúbal", disse.