Moradores de prédio no Seixal atingido por incêndio vão ficar alojados em casa de familiares
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal, disse hoje que nenhum dos moradores do prédio de nove andares onde se registou um incêndio precisa de resposta habitacional de recurso por parte da autarquia.
Em declarações à agência Lusa Paulo Silva, que esteve no local, explicou que a fração que ardeu neste edifício na Cruz de Pau, freguesia da Amora, está inabitável e as restantes não poderão ser usadas hoje.
Em declarações à agência Lusa Paulo Silva, que esteve no local, explicou que a fração (o quarto andar) que ardeu neste edifício na Cruz de Pau, freguesia da Amora, está inabitável. Os moradores do terceiro andar também não voltam para casa esta noite.
Com as restantes frações este problema não se coloca.
O presidente da autarquia adiantou que todos os moradores indicaram ter arranjado solução habitacional junto de familiares.
O incêndio provocou pelo menos 11 feridos, entre os quais um bombeiro e quatro agentes da PSP, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Hoje à tarde, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal indicou que o alerta de um incêndio num quarto andar de um prédio, constituído por nove pisos na Avenida 1.ºde Maio, foi dado pelas 15:59, tendo o mesmo sido extinto pelas 16:36.
A mesma fonte indicou que até às 18:16 tinham sido assistidas quatro vítimas no local (que recusaram transporte ao hospital) e outros sete feridos foram transportados para o hospital Garcia de Orta.
Entre estes sete feridos que foram transportados para o hospital estão quatro agentes da PSP e um bombeiro.
Na mesma ocasião, a mesma fonte referiu que, após terem sido retirados os moradores do prédio, os operacionais estão a desenvolver trabalhos de rescaldo e ventilação no edifício e que só após essa operação será feita uma avaliação sobre as condições de habitabilidade no prédio.
As operações de socorro mobilizaram 40 operacionais dos bombeiros de Amora, Seixal e Cacilhas, militares da GNR e elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), auxiliados por 18 veículos entre os quais uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) e uma ambulância de Suporte Básica de Vida (SIV).