O Chega denuncia, hoje, que o subsídio de combustível, que deveria abranger todos os pescadores portugueses, ainda não chegou aos madeirenses. Os pescadores de Portugal continental e dos Açores já recebem esse apoio, o que, no entender do partido, representa uma discriminação.

O líder regional do partido afirma não entender a razão da desigualdade. “Este é um subsídio para todos os pescadores portugueses, não há justificativa para esta diferença de tratamento”, afirmou o líder parlamentar do Chega-Madeira. Para Miguel Castro, este é mais um exemplo claro de como o sector das pescas da Madeira tem sido marginalizado. 

Nesse sentido, o partido exige que os governantes regionais e nacionais tomem medidas urgentes para garantir que os pescadores madeirenses possam continuar a trabalhar dignamente, sem serem prejudicados por decisões políticas ou burocráticas que apenas agravam a sua situação.

"A falta de pagamento do subsídio, aliada a outras dificuldades que o sector enfrenta, como a redução das quotas e a falta de infra-estruturas adequadas, está a deixar o sector das pescas em colapso", identifica Miguel Castro, sublinhando que este apoio é fundamental para ajudar a manter as embarcações a operar e para assegurar a subsistência dos pescadores e das suas famílias.