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Engenharia Aeroespacial volta a liderar com média mais alta

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A licenciatura em Engenharia Aeroespacial volta a liderar a lista dos cursos com média de entrada mais elevada, numa lista de 23 opções em que só os alunos com mais de 18 valores conseguiram entrar.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) no dia em que são divulgados os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Porto é o que tem a nota de acesso mais elevada.

Aí, o último aluno a entrar tinha média de 19,45 valores, seguindo-se o mesmo curso na Universidade do Minho (19,14), Matemática Aplicada à Economia e à Gestão na Universidade de Lisboa (18,90), Inteligência Artificial e Ciência de Dados na Universidade do Porto (18,75) e Engenharia Aerospacial na Universidade de Lisboa (18,75).

Os cinco cursos fazem parte de uma lista de 23 em que só alunos com mais de 18 valores conseguiram entrar, mais seis do que no ano passado, e onde se destaca a Universidade do Porto, com 11 cursos onde a média ultrapassou os 18 valores.

Além de Engenharia Aeroespacial e Inteligência Artificial e Ciência de Dados, nesse grupo dos cursos de excelência estão também opções como Engenharia e Gestão Industrial (18,63), Arquitetura (18,60) e os dois mestrados integrados em Medicina (18,55 no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e 18,48 valores na Faculdade de Medicina).

A fechar a lista dos 21 surgem os cursos de Engenharia Informática e de Computadores na Universidade de Lisboa e Economia na Universidade Nova de Lisboa, onde os alunos com nota mais baixa a entrar este ano na 1.ª fase têm uma média de 18,0 valores.

Por áreas, destacam-se também os cursos de Medicina, à semelhança dos anos anteriores, em que foram colocados 1.661 estudantes, o maior número de sempre, em resultado do acréscimo de vagas sobrantes dos concursos especiais de ingresso em Medicina para licenciados.

Depois dos dois mestrados integrados ministrados pela Universidade do Porto, que lideram o 'top', seguem-se a Universidade do Minho, onde o último candidato a entrar teve média de 18,38 valores, Aveiro (18,20), Coimbra (18,02), Nova de Lisboa (17,93), Lisboa (17,77) e Beira Interior (17,70).

Segundo uma análise feita pela Lusa, houve, por outro lado, oito cursos onde foi possível entrar com média negativa, quase todos ministrados por institutos politécnicos e em zonas de baixa densidade populacional.

As médias mais baixas, com 9,5 valores, registaram-se nos cursos de Gestão de Empresas (pós-laboral) em Beja, Educação Social em Bragança, Administração Pública em Castelo Branco, e Farmácia na Guarda.

Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.

Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no 'site' da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm entre segunda-feira e 04 de setembro para candidatarem-se à 2.ª fase.

As perto de cinco mil vagas que sobraram da 1.ª fase serão agora disponibilizadas para a 2.ª fase, a que deverão somar-se as vagas ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.