Machico enche-se de locais e forasteiros para o espectáculo da queima dos fachos
Tradição cumpre-se ao anoitecer
Apesar da controvérsia em torno da queima dos fachos, que esta noite - véspera do último domingo de Agosto, festa do Santíssimo Sacramento - cumpre-se em Machico, a baixa da cidade enche-se de locais e forasteiros com a expectativa de assistirem ao espectáculo de 'fogo preso'.
Este aspecto do fogo preso foi de resto sublinhado por José Nóbrega, um funchalense que está em Machico de propósito para assistir à queima dos fachos.
"Isto não é fogo lançado para o ar e além disso é controlado", refere, para justificar o risco mínimo de incêndio e fundamentar a opinião que a tradição dos fachos deve ser cumprida, como previsto.
"Como é feito, não haverá problema", vaticina. "Nem está muito vento", complementa a esposa.
A mesma opinião tem José Rodrigues, residente no Caniço.
"Se há segurança e protecção, não vejo qual é o problema", observa o ex-emigrante.
Por estar convicto que a segurança do evento está assegurada, optou por marcar presença na noite machiquense, que promete ser novamente muito concorrida.
A frente-mar da cidade é dos locais mais concorridos neste final de tarde que antecede a secular tradição.