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Madeira

IHM justifica atrasos nos apoios às famílias com "os cinco meses de gestão do Governo"

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Face às acusações feitas, esta manhã, pelo Chega-Madeira à falta de "celeridade" da Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM) nos apoios às famílias, a entidade regional justifica que deveu-se "simplesmente e unicamente" ao facto de o Governo Regional "ter estado cinco meses em gestão", concretamente entre Fevereiro e Julho deste ano.

Apesar de poder ter havido, efectivamente, alguns constrangimentos na atribuição dos apoios financeiros prestados, a IHM aproveita para garantir que tem envidado todos os esforços no sentido de recuperar todo o tempo que foi perdido pela falta da aprovação de um Orçamento Regional, a qual, recorde-se, só veio a acontecer no final do passado mês de Julho Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM)

CH acusa IHM de "grave falta de competência" e assume que há famílias em risco de despejo

É através de comunicado que o Chega tece duras críticas ao Instituto de Habitação da Região Autónoma da Madeira, acusando-o de "uma grave falta de competência e celeridade no apoio às famílias que solicitaram ajuda para o pagamento da renda".

Nesse sentido, face ao exposto, a entidade regional reforça que, neste momento, e com o Orçamento já aprovado, está "em condições de regularizar os atrasos" em alguns apoios habitacionais, estando "em condições de retomar o normal funcionamento da IHM", que sempre privilegiou o pagamento atempado às famílias, por conhecer a realidade, os esforços e as dificuldades de cada uma delas.

A IHM, através de comunicado, aproveita para lembrar que, "desde o início deste ano até ao momento, já foram atribuídos no âmbito do Programa PRAHABITAR -Arrendamento cerca de 500 mil euros, contabilizando-se, desde a criação desta ajuda financeira, perto de 1.200 famílias apoiadas.

"Desde a sua génese, a grande prioridade da IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira tem sido sempre a melhoria contínua das condições habitacionais das famílias na Região Autónoma da Madeira, numa perspectiva global de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida da sua população", pode ler-se no documento, onde acrescenta que, "os vários programas de apoio habitacional que já foram criados e que vão desde a atribuição de um fogo em regime de habitação social, até ao apoio às famílias da classe média que se veem confrontadas com os elevados preços praticados pelo mercado de arrendamento e de aquisição de imóveis, e ainda pelo aumento das prestações bancárias relativas ao crédito habitação".