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Incêndios Madeira

PPM critica Ricardo Franco por manter "festividades para entreter o zé povinho"

Paulo Brito questiona qual a posição do Partido Socialista perante a posição de uma câmara municipal liderada por um socialista

Foto Arquivo
Foto Arquivo

O Partido Popular Monárquico (PPM) Madeira emitiu esta manhã um comunicado, juntando-se ao coro de críticas ao presidente da Câmara Municipal de Machico por manter a Festa dos Fachos, frisando a teimosia de Ricardo Franco em manter "festividades para entreter o zé povinho" enquanto os meios deviam estar de prontidão para ajudar no combate aos fogos que assolam a Madeira desde o dia 14 de Agosto. 

Assinado pelo líder regional, Paulo Brito, o PPM "entende que esta teimosia da Câmara Municipal de Machico em manter a festa dos fachos, é de uma tremenda e enorme falta de responsabilidade e de bom senso, pois numa altura em que todos os meios do corpo de bombeiros estão a ser necessários para os incêndios que assolam a Região há já nove dias e tivemos que recorrer a equipas de socorro do continente, dos Açores e vieram agora mais dois meios aéreos de Espanha, mais as forças armadas, do exército, vamos ver desviados bombeiros para dar assistência a estas festividades, quando estão a ser precisos todos os meios humanos nestes grandes incêndios"

E acrescenta: "Todos os homens que se possam colocar na luta destes incêndios, significa mais ajuda e mais algum tempo de descanso aos bombeiros que  estão exaustos de luta diária no teatro de operações, mas o Sr. Presidente da autarquia de Machico, parece que está indiferente a esta aflição que atinge a Madeira e os madeirenses e prefere manter as festividades para entreter o zé povinho."

Assim, "o PPM questiona também qual a posição do Sr. presidente Partido Socialista regional desta teimosia, sendo que esta autarquia está a ser presidida pelos socialistas que já se mostraram acutilantes pela forma de como o combate aos incêndios estão a ser conduzidos, mas que agora, um vosso presidente autárquico, quer desviar meios humanos, para uma festa, quando todos fazem falta na luta dos incêndios que assolam a Região".

E termina, frisando que "o PPM entende que, no mínimo, esta festa deveria adiada, pelo menos até vermos extintos os fogos que assolam neste momento a ilha da Madeira".