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Madeira

Funchal com a maior quebra de quartos para alugar

Contrariando a tendência nacional, onde este mercado subiu 57% num ano, na capital madeirense caiu 73%

Foto DR
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Com preço médio de 400 euros/mês, um dos mais altos do país, só atrás de Lisboa e Porto e igualado a Faro, a capital madeirense foi onde a oferta de quartos para alugar mais caiu no último ano, numa proporção de menos 73%, o que significou, por seu turno, que os preços escalassem em +60% nesse período, o maior aumento em termos de capitais de ditrito/regiões autónomas.

Pelo contrário, "a oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 57% no segundo trimestre do ano, em comparação com o ano anterior, segundo um estudo publicado pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal, sendo que o preço médio no país é de 450 euros/mês, tendo sofrido um aumento de 13% na comparação dos dois períodos de um ano em causa.

"Analisando a oferta de quartos por cidades, verifica-se que o aumento do 'stock' foi bastante acentuado no último ano, sendo na sua maioria superior aos 25%. Foi em Castelo Branco (112%) onde mais se verificou essa subida, seguida por Lisboa e Porto (76% em ambas as cidades), Viseu (51%), Coimbra (40%), Santarém (29%), Vila Real (24%), Braga (5%), Viana do Castelo (3%) e Leiria (1%)", refere. "Das cidades analisadas, a oferta diminuiu no Funchal (-73%), seguido por Évora (-36%), Setúbal (-15%), Faro (-14%), Aveiro (-11%) e Guarda (-5%)", acrescenta. 

Diz o Idealista que "apesar da subida de stock, os preços aumentaram em todas as cidades analisadas. Foi no Funchal onde os preços mais subiram, sendo os quartos 60% mais caros do que há um ano. Seguem-se Faro (33%), Aveiro (29%), Viseu (25%), Setúbal (22%), Évora (20%), Guarda (18%), Porto (17%), Braga (17%), Leiria (12%) e Castelo Branco (10%). Com subidas de preço inferiores a 10%, encontram-se Santarém (9%), Viana do Castelo (8%), Coimbra (7%), Lisboa (6%) e Vila Real (2%)", confere, elucidativo.

Quanto aos preços mais altos, "Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam em média os 550 euros mensais, seguida pelo Porto (445 euros por mês), Funchal (400 euros por mês), Faro (400 euros por mês), Setúbal (365 euros por mês), Aveiro (360 euros por mês), Braga (350 euros por mês), Évora (335 euros por mês), Viana do Castelo (325 euros por mês), Coimbra (300 euros por mês) e Santarém (300 euros por mês). Por outro lado, das cidades analisadas, as mais económicas para arrendar quarto são a Guarda (177 euros por mês), Castelo Branco (222 euros por mês), Vila Real (235 euros/mês), Viseu (250 euros por mês) e Leiria (280 euros por mês)", confirma a análise. 

Não é só para estudantes...

Explicando o seu método, o Idealista diz que "os dados publicados neste relatório revelam que o arrendamento de quartos não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde. A atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornando o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos".

E acrescenta, em modo auto-promoção: "O idealista tornou-se numa referência para todos aqueles que procuram partilhar casa, tanto pela facilidade de utilização como qualidade da informação. A opção disponibilizada pelo idealista de procurar um companheiro de casa para iniciar com ele o processo de pesquisa de um alojamento, tem um grande sucesso entre os utilizadores portugueses e estrangeiros que se deslocam ao nosso país e que pretendem encontram um quarto desde os seus locais de origem. Uma das grandes vantagens são as diferentes opções linguísticas disponíveis no idealista: além do português está acessível o inglês, alemão, francês, russo, espanhol, italiano, sueco, holandês, finlandês, polaco, romeno, dinamarquês, chinês e grego."

Para a realização deste estudo "foram consideradas apenas as cidades com uma base estável no idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 30 anúncios", conclui.