PAN diz estar alerta para atentado à liberdade de imprensa e à informação na Madeira
O PAN Madeira veio a público esta quinta-feira expressar a sua "indignação" em solidariedade com o comunicado lançado pelo Sindicato dos Jornalistas da Madeira, que denunciaram pressões e restrições no exercício da sua actividade no âmbito da cobertura dos incêndios que têm assolado a Região.
Sindicato dos Jornalistas denuncia pressões e restrições no acesso à informação na cobertura dos incêndios
A delegação da Madeira do Sindicato de Jornalistas denunciou, hoje, um clima de pressões e restrições que estão a prejudicar a atividade dos jornalistas que fazem a cobertura dos incêndios na Madeira. De acordo com nota enviada à imprensa, "as pressões atingem também os responsáveis pelos órgãos de comunicação social que são pressionados a desmentir notícias que depois confirmam-se serem verdadeiras".
É um atentado à liberdade de imprensa e à informação, da mesma forma que temos que garantir as condições máximas para que os agentes de proteção civil desenvolvam o seu trabalho, também os jornalistas precisam de condições. A cobertura destas situações é fundamental para manter as pessoas devidamente informadas e podermos acompanhar a situação, sem ter que se deslocar ao local e colocar pessoas em riscos desnecessários. Mónica Freitas, PAN
O partido considera que todos os profissionais que estão no terreno têm um papel fundamental: "Também devemos louvar os/as jornalistas que se colocam em risco e estão durante horas a fazer a coberta da situação para que as pessoas se possam manter informadas sobre os acontecimentos".
Numa era cada vez mais digital e com tantos 'sites' e páginas com desinformação, o papel da comunicação social é imprescindível para que as pessoas possam ter informações de fontes fidedignas, evitando assim os tais alarmismos e populismos que se espalham pelas redes sociais. Mónica Freitas, PAN
Lamenta ainda que seja dado acesso livre a deputados em detrimento dos jornalistas que estão lá a fazer o seu trabalho.
Numa altura crítica, compreendemos que deva ser evitada a mobilização de pessoas desnecessárias ao terreno que não é o caso dos órgãos de comunicação social. Seria por isso, importante perceber porquê e como é que foi dado acesso a determinadas pessoas e qual a utilidade das mesmas nestas situações. Mónica Freitas, PAN