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Madeira

Francisco Gomes exige demissão de Miguel Albuquerque

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Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, defende, em nota enviada, que Miguel Albuquerque perdeu "toda a legitimidade ética e moral para exercer o cargo de presidente do governo regional da Madeira e deve apresentar, de imediato, a sua demissão da posição para a qual foi eleito".

"Para o parlamentar madeirense, as decisões, atitudes e comportamentos do líder do executivo durante a crise dos incêndios que têm vindo a afetar a Região voltaram a revelar que Albuquerque não tem condições para liderar, nem, tão pouco, qualquer cultura de serviço público", lê-se na nota enviada.

“Miguel Albuquerque revelou e continua a revelar total incapacidade para entender o que se exige de um líder político. Primeiro, criou um vazio na gestão da crise. Depois, tomou decisões erradas e tardias. Por fim, respondeu com soberba e arrogância às pessoas e os partidos que, no seu direito legitimo, exigem mais do governo. Um desastre total!” Francisco Gomes

Para Francisco Gomes, numa altura em que a Região necessita de uma liderança presente, activa e, acima de tudo, sensível ao drama humano que muitos cidadãos estão a passar, o presidente do governo destacou-se pela falta de sensatez e de oportunidade, agindo como se não fosse ele mesmo o responsável máximo e último pelas decisões de uma cadeira hierárquica que provaram ser uma resposta inadequada, retardada e deficiente.

“Em vez de respeitar o sofrimento dos cidadãos e honrar os sacrifícios dos bombeiros, Miguel Albuquerque optou, uma vez mais, pela política baixa e pelo insulto. Falhou na lucidez que se exige de um líder e colocou-se ao nível dos abutres de que falou para insultar cidadãos e partidos.”

A concluir, o deputado do Chega insta os partidos da oposição a formarem uma frente unida contra o que entende ter sido a incompetência demonstrada pelo governo regional, forçando, no parlamento, consequências políticas da tragédia.

“Como se o processo judicial em curso, que expõe promiscuidade com certos grupos económicos, não fosse suficiente, Albuquerque demonstrou que perdeu toda a noção do que é ser líder. Dele, nada podemos esperar. Já do parlamento, há uma posição forte a tomar", conclui.