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Incêndios Madeira

Fotos ilustram madrugada e manhã de chamas junto ao Pico Ruivo

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Foto João Sá e Sousa

Uma imagem enviada ao DIÁRIO pelo leitor João Sá e Sousa foi registada junto a casa florestal, captada em São Jorge pelas 1h09. A essa hora, o fogo de grandes proporções alastrava pela encosta em direcção ao vale.

Outra foto, enviada por outro leitor, mostra o fogo, já de dia, próximo à casa do Pico Ruivo.

Fogo começou há uma semana

O incêndio rural na Madeira deflagrou há uma semana, a 14 de Agosto, nas serras da Ribeira Brava, propagando-se na quinta-feira ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol.

Nestes oito dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos, e da Furna, na Ribeira Brava.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas de 1.ª habitação e infra-estruturas essenciais.

Três bombeiros já receberam assistência hospitalar por exaustão e sintomas relacionados com "mau estar e indisposição", não havendo mais feridos.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, apontam para 4.392 hectares de área ardida até às 12 horas de terça-feira.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.