O PPM Madeira considera que Miguel Albuquerque "não tem mais condições para exercer o cargo de Presidente do Governo Regional", sustentando a sua posição "pela falta de planeamento e prevenção do combate aos incêndios, pela sua reacção tardia" e pelo facto de "não estar ciente do papel que tem que ter como governante máximo da Região Autónoma da Madeira e pela sua falta de capacidade de liderança".

Num comunicado assinado pelo seu coordenador regional, Paulo Brito, o PPM manifesta "profundo descontentamento com a actuação do Sr. Presidente do Governo Regional da Madeira", que "nestes dias tem prestado um péssimo serviço à região perante o incêndio que tem assolado alguns concelhos da Madeira ao longo destes últimos sete dias".

Considera o PPM que o presidente do Governo Regional "teve uma reacção tardia ao incêndio que já devastou mais de 7 mil hectares", aumentando "a confusão com a comunicação social" e "lançando suspeitas não fundamentadas sobre a causa do incêndio". Além disso, critica o facto de Miguel Albuquerque ter decidido "retomar as suas férias sem esperar que a situação estivesse controlada, mostrando uma falta de empatia, desorientação e até mesmo falta de capacidade de liderança".

No mesmo comunicado, o partido faz questão de "enaltecer e agradecer o esforço e desempenho, que os bombeiros, forças de segurança, elementos operacionais da Protecção Civil no teatro de operações, elementos das autarquias, comunicação social e demais populações anónimas, têm tido perante o grande incêndio que tem assolado a nossa Região".

"O PPM-Madeira quer reiterar que tanto como as nossas forças de segurança, bombeiros, elementos da proteção civil e entre outros que estão a combater os incêndios e no qual não podem usufruir das suas merecidas férias, os políticos eleitos para os cargos públicos tem o dever de estar presente perante os acontecimentos que vão afectando não só a população como também o seu território", expressa o PPM.