Nos últimos dias o pavilhão da Ribeira Brava foi centro de acolhimento para abrigar munícipes cujas moradias estavam na linha do fogo e que colocavam vidas em perigo.

Desse conjunto de moradores da Furna restam três pessoas que pernoitaram na unidade desportiva. As restantes ficaram em casas de familiares ou quiseram ainda assim proteger as habitações.

Alfredo e Manuel são dois casos que esta manhã davam graças por saber que as casas estavam de pé.

“A minha filha já ligou de Jersey e disse-me que as coisas já estão mais calmas”, relatava Alfredo o teor do contacto.

No interior do pavilhão nota-se muitos colchões que serviram de cama. Funcionários da Câmara e voluntários vão preparando algumas refeições ligeiras.

O pior já deverá ter passado e ainda hoje existe a esperança que o trio volte para casa.