Forças de Israel reclamam morte de dirigente da Jihad Islâmica em Gaza
O Exército de Israel reclamou hoje a eliminação do dirigente da Jihad Islâmica, Mohammed al Jabari, alto responsável da organização para o financiamento e fabrico de armamento.
De acordo com os militares israelitas na operação militar que ocorreu em Rafah, sul de Gaza, morreram também 30 alegados membros da milícia armada.
"Al Jabari foi responsável pelo financiamento da infraestrutura de fabrico de armamento para a Jihad Islâmica no norte de Gaza, pela distribuição de vencimentos e fundos assim como tentava reorganizar a infraestrutura de foguetes de artilharia para a Jihad Islâmica", disse o Exército de Israel.
Os militares indicaram que a Divisão 162 das forças de Israel mantêm operações com base em informações na zona de Rafah especificando que se registaram "combates corpo a corpo e ataques aéreos" durante a operação.
As forças de Israel acrescentaram que prosseguem as operações no centro da Faixa de Gaza onde foi "identificada uma célula terrorista" que se encontrava num túnel além de ter sido atacado um armazém de material bélico.
As últimas informações sobre a atividade operacional em Gaza ocorrem na mesma semana em que morreu em Teerão o chefe da ala política do Hamas, Ismaiel Haniyeh e do chefe militar do Hezbollah (Partido de Deus), Fuad Shukr, em Beirute, no Líbano.
A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas contra Israel e que fez 1.200 mortos no dia 07 de outubro do ano passado.
A resposta militar de Israel fez até ao momento mais de 39.500 mortos, a maior parte civis, de acordo com o Hamas que controla o enclave.