Presidente da Assembleia dos Açores solidário e pede "reflexão rigorosa" sobre fogos
O presidente da Assembleia dos Açores, Luís Garcia, manifestou hoje solidariedade com a população da Madeira e considerou que os incêndios exigem "uma reflexão rigorosa e urgente", salientando os "impactos sociais, económicos e sociais" dos fogos.
Em comunicado, o presidente do parlamento açoriano expressa "solidariedade para com a população atingida na ilha da Madeira pelos incêndios deflagrados nas serras da Ribeira Brava e nos concelhos da Câmara de Lobos e da Ponta do Sol, no planalto do Paul da Serra".
Luís Garcia revela ter telefonado ao presidente da Assembleia Regional da Madeira, José Manuel Rodrigues, para transmitir "palavras de apoio dirigidas à população das áreas atingidas e às instituições que se encontram na linha da frente de resgate e apoio às vítimas".
Para o presidente do Assembleia Regional dos Açores, os incêndios exigem "uma reflexão rigorosa e urgente".
"Sabemos que estes fenómenos têm um impacto devastador na vida das populações, quer a nível social, económico e emocional, deixando marcas indeléveis na sua história e nas suas comunidades", salienta o social-democrata, citado na nota de imprensa.
Luís Garcia deixa votos de "um rápido regresso a casa a todas as famílias e profissionais que se encontram no teatro de operações", lembrando os 14 bombeiros açorianos que viajaram para a Madeira para prestar auxílio no combate às chamas.
O incêndio rural deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.
Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de feridos ou de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
O fogo mobiliza perto de duas centenas de operacionais (inclusive do continente e dos Açores) e algumas dezenas de viaturas, além do meio aéreo do arquipélago, com as atenções centradas sobretudo nos concelhos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.