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Naufrágio de veleiro britânico em Itália causa um morto e seis desaparecidos

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Foto Reuters

Uma pessoa morreu e seis foram dadas como desaparecidas depois de um veleiro britânico se ter afundado hoje de madrugada ao largo da costa de Palermo, devido ao mau tempo, anunciaram as autoridades locais.

O veleiro de 56 metros de comprimento afundou-se quando estava ancorado ao largo de Porticello, a cerca de 15 quilómetros a leste de Palermo, na ilha da Sicília.

Equipas de socorro conseguiram salvar 15 pessoas, incluindo uma criança de 1 ano, das 22 que estavam a bordo, disseram as autoridades, citadas pela agência espanhola Europa Press.

Oito sobreviventes foram transportados para os hospitais locais, incluindo a criança, que foi transferida para o hospital pediátrico de Palermo.

Um porta-voz dos bombeiros disse que estavam a decorrer buscas com um helicóptero, mergulhadores e navios da guarda costeira em torno dos destroços do barco, que foram localizados a uma profundidade de 50 metros.

"Esta manhã, por volta das 05:00 [04:00 em Lisboa], na sequência de uma violenta tempestade, um veleiro de 56 metros, de nome 'Bayesian' e com pavilhão britânico, afundou-se ao largo de Porticello", declarou a guarda costeira num comunicado.

Quatro dos desaparecidos eram de nacionalidade britânica, dois de nacionalidade norte-americana e um canadiano, disse a guarda costeira à agência francesa AFP.

Das 22 pessoas a bordo, 10 eram membros da tripulação.

Não foi revelada a nacionalidade da vítima mortal entretanto encontrada durante as buscas em curso.

A agência italiana ANSA disse tratar-se de um veleiro de luxo e que as pessoas a bordo eram maioritariamente cidadãos britânicos.

Referiu também haver uma pessoa da Nova Zelândia, uma do Sri Lanka, uma da Irlanda e duas pessoas com dupla nacionalidade britânica e francesa.

As autoridades portuárias abriram uma investigação sobre o acidente, que terá sido causado por uma tromba de água que atingiu o iate, segundo noticiaram os meios de comunicação social italianos.

O iate foi construído na Toscana em 2008 e restaurado em 2020, de acordo com a AFP.

Este tipo de iate tem um mastro principal de alumínio que é considerado o mais alto do mundo, com 75 metros. As velas têm uma superfície de 3.000 metros quadrados.