Duas frentes activas na Serra de Água
O presidente da Protecção Civil, António Nunes, adiantou ao DIÁRIO que existem duas frentes activas na Serra de Água, nomeadamente na zona alta da Encumeada, acima da Estalagem, e no Paul da Serra, na descida para a ribeira da Tabua.
Todos "os reforços que vieram do continente e dos Açores" já se deslocaram para os teatros de operações.
De momento, a situação mais preocupante é a ribeira da Tabua devido à "dificuldade de acessos". No entanto, importa clarificar que não existem habitações em perigo.
Embora já tenhamos os meios posicionados junto às habitações e o fogo ainda esteja longe de lá chegar, esta é a zona que nos deixa mais preocupados e mais expectantes para ver qual será a sua evolução, porque não temos grandes acessos à semelhança daquilo que aconteceu logo no início, cuja dificuldade não permitiu que fizéssemos um ataque ao incêndio de forma apeada" António Nunes
Todos os outros focos de incêndios estão "sob controlo" e, neste momento, "não apresentam qualquer problema adicional".
Relativamente ao incêndio no Campanário, "aparentemente não tem ligação" com os que assolam a Madeira desde a passada quarta-feira.
Este incêndio no Campanário terá tido origem diferente, tendo deflagrado, ontem à tarde. Estão envolvidas oito viaturas e 22 operacionais. Talvez com o raiar do dia e com a possibilidade de utilizarmos o helicóptero consigamos controlar o incêndio" António Nunes
De acordo com o presidente da Protecção Civil, "a diminuição da temperatura e o aumento da humidade" tem contribuído para controlar a situação.
O reforço do contingente "permitirá algum descanso aos bombeiros da Região", assim como "fazer um ataque diferenciado" aos incêndios.
Dos 740 bombeiros envolvemos cerca de 500 elementos em rotação e já vão apresentando algum desgaste e alguma fadiga". António Nunes
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