Rajada máxima atingiu os 92 km/h nas serras do Funchal
Vento predominantemente do quadrante Nordeste na cordilheira central da ilha da Madeira tem contribuído para o alastrar do incêndio para poente
O vento predominantemente do quadrante Nordeste que se verifica na cordilheira central da ilha da Madeira tem contribuído para o alastrar do incêndio, que deflagrou quarta-feira na Serra de Água, para o lado poente da ilha da Madeira, no sentido do Paul da Serra.
Segundo os registos das estações meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a rajada máxima foi registada no Pico Alto, nas serras do Funchal, do quadrante Nordeste, no início da madrugada deste domingo (92 km/h).
Este tem sido, aliás, a direcção predominante dos ventos que varrem a cordilheira central da ilha da Madeira e que explica a trajectória do incêndio no sentido das serras do concelho da Ponta do Sol, sendo esta a frente activa que mais preocupações tem suscitado aos operacionais da Protecção Civil e onde se conjugam esforços para conter a progressão das chamas e o alastrar do fogo para áreas sensíveis, nomeadamente manchas da Floresta Laurissilva ou infra-estruturas vitais para a produção de energia eólica e hidroeléctrica.