Albuquerque atira-se aos “abutres políticos” e “treinadores de bancada”
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acusou as vozes críticas da área política e sociedade civil de serem “abutres políticos” e “treinadores de bancada sem conhecimento técnico”.
A reSposta foi dada na zona da Eira do Serrado onde o Governo Regional instalou o comando de acompanhamento dos incêndios na Madeira.
Questionado pelos jornalistas quanto ao coro de críticas à gestão do incêndio e à reSposta tardia no que concerne ao reforço de meios no terreno e ao ziguezague do secretário regional da Protecção Civil que declarou que prescindia de ajuda externa e 2 horas depois decidiu aceitá-la, o presidente do Governo Regional foi contundente.
Eu acredito que há um conjunto de abutres políticos que se querem aproveitar destas situações para tirar dividendos políticos" Miguel Albuquerque
“Eu acredito é que há um conjunto de abutres políticos que se querem se aproveitar destas situações para tirar dividendos políticos”.
Também não ficaram sem resposta os críticos da sociedade civil que têm manifestado desagrado com a progressão do incêndio em várias frentes e concelhos e a recusa da ajuda externa do secretário regional da Saúde e Protecção Civil, no início da tarde de ontem, posição que viria a ser corrigida 2 horas depois pela mesma Secretaria Regional, aceitando a oferta de meios disponibilizada pelo governo da República. Albuquerque deixou claro que não aceita instruções de “treinadores de bancada que não sabem como é que se combate o fogo”.
“Nós actuamos em função das orientações técnicas e não de uma forma desregrada”, apontou, admitindo que “é normal que as pessoas fiquem nervosas”.
Além de Pedro Ramos, Miguel Albuquerque, também o presidente do Serviço Regional de Protecção Civil interrompeu as férias para acompanhar o desenrolar da evolução do incêndio.