Ginasta Jordan Chiles diz que retirada de bronze é "injusta"
A ginasta norte-americana Jordan Chiles disse hoje que é "injusto" que lhe tenham retirado a medalha de bronze que conseguiu em solo nos Jogos Olímpicos Paris2024, após uma disputa jurídica que a atribuiu à romena Ana Barbosu.
"Fiquei devastada ao saber que a medalha me seria retirada quando ainda celebrava o meu desempenho. Esta decisão injusta é um golpe, não só para mim mas para todos os que me apoiaram nesta jornada", declarou, na rede social X.
A ginasta de 23 anos foi mais longe e lamentou os ataques com "motivações raciais" e "gratuitos, indignos e muito dolorosos" que tem recebido na Internet.
"Estou a atravessar um dos momentos mais difíceis da minha carreira. (...) Vou fazer tudo para que a justiça seja feita. Isto não é o fim da história, e os responsáveis farão o que é necessário ser feito", acrescentou.
Em causa está um protesto norte-americano, durante a final de solo em Paris2024, que elevou a ginasta dos Estados Unidos ao pódio, em detrimento de Barbosu, cuja pontuação foi alvo de queixa junto das juízas.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) foi depois chamado a pronunciar-se sobre o caso, considerando que o apelo das norte-americanas, em favor de Chiles, junto dos juízes da final, foi apresentado quatro segundos depois do prazo regulamentar, levando o Comité Olímpico Internacional (COI) a reatribuir o bronze, no caso a Barbosu.
A brasileira Rebeca Andrade conquistou o ouro na final de solo, à frente da 'estrela' norte-americana Simone Biles, com a prata.