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Comunidades Madeira

JPP solidário com a comunidade venezuelana

Partido vai marcar presença na entrega das atas no Parlamento

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O Juntos Pelo Povo (JPP) vai marcar presença na entrega formal das cópias das atas recolhidas pelos delegados da Plataforma Democrática Unitária, esta quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), documentos que constituem prova da fraude eleitoral na Venezuela.

O partido estará representado por Lina Pereira, presidente do JPP e coordenadora do Núcleo das Comunidades Estrangeiras, que aponta o carácter solidário da iniciativa e uma forma de vincar posições num acto que está em linha com "a carta de princípios do partido", a defesa da "transparência pela verdade democrática" e respeito pela "vontade expressa livremente pelo povo venezuelano e pela enorme comunidade de origem madeirense, que ali vive e trabalha com a incerteza a pairar nas suas vidas".

A dirigente partidária e parlamentar lembra que logo depois das eleições, o JPP, através do responsável pelo Núcleo da Comunidade luso-venezuelana, Marcos da Silva, condenou o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral de ractificação da vitória de Nicolas Maduro e a derrota do candidato da Plataforma Democrática Unitária, Edmundo González Urritia.

"Defendemos logo depois das eleições, a 28 de Julho, e continuamos a insistir que Portugal, através dos canais diplomáticos, deve manter a pressão junto da União Europeia, Estados Unidos, Brasil e toda a comunidade internacional para obrigar o regime venezuelano a revelar publicamente as atas e a reconhecer a vitória do candidato da oposição", afirma Lina Pereira.

"Já se passou demasiado tempo, e a ocultação desses documentos só prova que a oposição tem razão quando fala de fraude eleitoral", refere.

A iniciativa do 'Comando com Venezuela', Portugal, desta quinta-feira, junto à ALRAM, é, para Lina Pereira, um momento para o JPP manifestar a sua "profunda inquietação com a violência nas ruas de Caracas, as perseguições políticas e detenções arbitrárias", unir vozes "com o objectivo comum de devolver a esperança e o regresso da democracia ao povo venezuelano"; trazer de volta "a estabilidade à comunidade madeirense", e fortalecer "a solidariedade internacional para com um país com enorme potencial".