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Madeira

CHEGA acusa PSD e PS de castigarem quem trabalha

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Francisco Gomes, deputado madeirense do CHEGA na Assembleia da República, acredita que o actual Governo da República, à semelhança do Governo socialista de António Costa, não tem uma visão séria para o crescimento económico do país. Pelo contrário, o deputado do CHEGA acusa a actual liderança política nacional, assim como lideranças anteriores, de estar mais interessada em gerir a pobreza instalada em Portugal do que em criar oportunidades para a prosperidade dos cidadãos e das empresas.

O parlamentar eleito pelo círculo da Madeira argumenta que o PSD de Luís Montenegro, tal como os governos socialistas que o precederam, ainda não apresentou um programa claro e exequível a curto e médio prazo que inclua, entre outros aspectos que considera importantes, a descida significativa da carga fiscal, a captação de investimento estrangeiro, o estímulo à iniciativa privada, o combate à subsidiodependência, a diminuição da despesa pública, a valorização do sector primário e o reforço das exportações.

Continuamos a ser um país que está mais interessado em gerir a pobreza e em distribuir migalhas por certas clientelas do que em gerar riqueza para os cidadãos e para as empresas. A lógica está toda errada porque o PSD e o PS preferem um país de salários mínimos a um país próspero".  Francisco Gomes

Através de uma nota de imprensa, Francisco Gomes aponta que décadas de políticas económicas que vê como erradas têm conduzido à emigração jovem e à exploração da classe média, que acredita estar em vias de desaparecimento, caso o actual rumo não seja corrigido. A seu ver, o esforço da classe média e daqueles que trabalham não tem sido correspondido, pois o Estado não oferece serviços públicos de qualidade, sacrificando os cidadãos e agravando as condições de vida de quem trabalha.  

PSD e PS são cúmplices na destruição do país porque asfixiam a classe média e as empresas com impostos, que depois usam para distribuir, na forma de subsídios e apoios, a quem não quer trabalhar e a tantas fundações e instituições inúteis. Já quem trabalha, tem um sistema de saúde indecente, um sistema de Ensino vendido à ideologia de Esquerda e um sistema fiscal desumano".  Francisco Gomes

Para corrigir esta situação, Francisco Gomes defende que são precisas mudanças profundas no sistema fiscal, na lei laboral, nos critérios de apoios públicos às instituições e no regime de subsídios públicos. Na sua óptica, o Estado tem a obrigação de respeitar o dinheiro que é ganho por quem trabalha, interferir menos na vida económica, reduzir a fiscalidade o máximo possível, estimular a contratação e apoiar apenas quem verdadeiramente precisa e as instituições que realmente contribuem para a sociedade. 

E conclui: “A grande diferença entre os partidos do regime e o CHEGA é exatamente o facto do CHEGA querer mais indústrias, mais negócios, mais iniciativa privada e um Estado que não é só menos despesista, mas que reduz significativamente os impostos para que o dinheiro fique no bolso dos cidadãos. Queremos menos Estado para que os cidadãos e as empresas possam ser mais prósperos. É uma questão de bom senso e de justiça".