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Ministro da Polícia da África do Sul condena corrupção na corporação

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O ministro da Polícia da África do Sul, Senzo Mchunu, condenou hoje a corrupção na corporação após a instituição de procedimentos disciplinares contra quatro agentes da força de segurança por alegada corrupção, extorsão e rapto.

Em comunicado, o governante sul-africano, recentemente nomeado para o Governo de Unidade Nacional (GNU), considerou que "as ações destes indivíduos são uma traição à confiança do público e uma violação dos próprios princípios que a SAPS defende".

"Deixem-me ser inequivocamente claro: a corrupção dentro do nosso serviço policial não será tolerada", frisou.

"O pior é que estes são membros da unidade de informações criminais; condenamos a sua atividade criminosa nos termos mais fortes que merecem", adiantou.

Nesse sentido, Mchunu indicou que quatro agentes da inteligência criminal juntamente com dois civis foram presos em Joanesburgo por alegadamente raptarem um homem em janeiro deste ano, tendo conseguido extorquir 180.000 rands (9.044 euros) da sua conta bancária antes de abandonar a vítima nos arredores da capita económica sul-africana.

No comunicado, a que a Lusa teve acesso, o ministro da Polícia sul-africano avançou que um dos civis é funcionário do banco First National Bank (FNB).

Na segunda-feira, o tribunal de magistrados de Randburg, em Joanesburgo, decidiu conceder liberdade condicional aos seis suspeitos mediante o pagamento de fiança de 3.000 rands (150 euros) cada, segundo a imprensa sul-africana.

Em junho, um tribunal sul-africano condenou dois agentes da polícia sul-africana (SAPS, na sigla em inglês) a pena de prisão de 10 anos por extorquirem 14.000 rands (704 euros) a um empresário em Joanesburgo.