Subsídio de Mobilidade: um sacrifício!
Numa altura em que se fala da necessidade de alterações na forma como é aplicado o reembolso de mobilidade nos voos para o Continente, uma reflexão sobre a emergência desta situação.
Fala-se de produtividade e da falta dela. No entanto, delega-se o dinheiro que as pessoas já têm que adiantar, prejudicando muitas vezes o seu orçamento familiar, numa instituição que vive um período cada vez mais incerto e degradante.
Pior que os CTT terem falta de liquidez para pagar os reembolsos ou não terem acesso à aplicação, é a incapacidade para gerir a prestação de um serviço público.
Ora, se um cidadão tem que aguardar horas para ser atendido, imagine-se que só ainda só o poderem fazer até às 17h.
Como pode um trabalhador ser produtivo, quando, para resolver o seu problema pessoal, tem que se ausentar obrigatoriamente durante o horário de trabalho, sem garantia de o ver resolvido nesse dia?
Estas não serão razões bastantes que justifiquem a urgente mudança desta situação?
No meio de um jogo de interesses entre agentes de viagens e operadores, o cidadão sofre lentamente e vai penando até a solução.
Haja bom senso.
António Freitas