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Madeira

Taxa de inflação na Madeira aumenta para 3,9% em Julho

A nível nacional o Índice de Preços no Consumidor no mês passado, comparado com Julho de 2023, foi de 2,5%

Foto Shutterstock
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Há um ano, a taxa de inflação na Região Autónoma da Madeira estava 3,5% acima à do mês de Julho de 2022, mas agora, no mês passado, os preços aumentaram 0,4 pontos percentuais para 3,9%, bem acima da média nacional registada em Julho de 2024, mais precisamente 2,5%.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC), resumidamente inflação, na Autónoma da Madeira (RAM), teve uma variação média registada nos últimos doze meses – Total Geral – de 3,3%, igual à verificada no mês anterior.

De acordo com a Direção Regional de Estatística, tendo por base dados do INE, "o indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, também permaneceu inalterado, com uma taxa de 3,5%", sendo que "os bens registaram uma taxa de 2,3% e os serviços de 4,7%".

Entre as classes, os 'Restaurante e Hotéis' (7,9%) e as 'Comunicações' (5,7%) registaram os maiores aumentos, acima da inflação geral, enquanto que a classe do 'Vestuário e calçado' (-0,5%) foi a única a registar uma variação negativa, refere a DREM.

Como referido, "no País, o IPC registou uma taxa de variação média de 2,5%, igual à observada no mês anterior", sendo que "na RAM, em termos homólogos, ou seja, comparando Julho de 2024 com o mesmo mês de 2023, a variação de preços foi de 3,9%, +0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. A nível nacional, esta taxa foi de 2,5%, valor inferior em 0,3 p. p. ao registado em Junho de 2024", esclarece a DREM.

Já "a nível mensal, a variação dos preços na Região, em Julho de 2024, foi de -0,4% (0,1% no mês anterior). A nível nacional, a taxa de variação mensal foi de -0,6% (nula no mês precedente)", conclui, resumidamente.

Em julho de 2024, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação de 0,6% em relação ao mês precedente (igual à observada no mês anterior)  e de 7,5% se comparado com o mês homólogo (7,2% em junho anterior).