Salvemos o Serviço Nacional de Saúde
A melhoria pela salvação do SNS e a saída do seu estado comatoso deve ser um desígnio nacional para que aquele serviço seja para todos.
Há milhões de portugueses que não têm alternativa ao SNS. «O governo está a cumprir o plano de emergência [para o SNS]», diz
sem pingo da realidade, o primeiro-ministro. Qual cumprimento? Na ginecologia? Na obstetrícia? As mulheres grávidas não são lorpas.
Engrossam os milhares de portugueses sem médico de família, sendo eu um dos que não o tem há 20 anos! Esta gente da governança chora lágrimas de hipócrita carpideira, ao lamentar os índices demográficos
negativos pela baixa natalidade mas, o plano para assistir gestantes saíram furados, já que, os serviços de urgência de obstetrícia fechados são atentados contra as mães com bebés prestes a nascer!
Diz a imprensa, que mais de metade do orçamento do SNS é sangrado para os hospitais da mercantilização da saúde. Urge usar estas volumosas verbas
para dotar os serviços, neste caso, de obstetrícia, para responder a quem deles precisa.
Em política o que parece é: há uma concertação antiga do PS e PSD para esvaziar o SNS e, oferecer a sua nata aos hospitais privados do negócio.
Está em marcha um SNS para indigentes! A saúde jamais deve ser alvo de negócio.
Os hospitais privados respondem aos acionistas, o SNS responde aos doentes. Ponto!
Vítor Colaço Santos