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A Guerra Mundo

Zelensky agradece aos soldados que ajudam a levar guerra ao agressor

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso noturno, agradeceu aos soldados que "ajudam a levar a guerra ao território do agressor", embora sem mencionar expressamente a incursão ucraniana em Kursk.

"Agradeço a todas as unidades das nossas Forças de Defesa que fazem com que isto aconteça. A Ucrânia está a mostrar que sabe realmente como restaurar a justiça e garante exatamente o tipo de pressão que é necessário: pressão sobre o agressor", sublinhou.

O comandante-chefe Oleksander Sirski informou Zelenski várias vezes sobre a situação na frente de batalha e sobre as "ações da Ucrânia para empurrar a guerra para o território do agressor", disse o Presidente no final do dia de sábado.

Um dia antes, Zelenski mencionou ter recebido relatórios sobre as "ações defensivas da Ucrânia nas áreas a partir das quais a Rússia costumava lançar ataques em território ucraniano" e agradeceu aos soldados ucranianos por terem capturado um número maior do que o habitual de soldados russos nos dias anteriores.

O conselheiro do chefe do gabinete presidencial de Zelensky, Mykhailo Podoliak, deu a entender numa declaração à televisão ucraniana na quarta-feira, no segundo dia da operação, que a "crescente eficiência" da Ucrânia no campo de batalha poderia fazer com que a Rússia abandonasse os seus ultimatos e se tornasse finalmente verdadeiramente aberta a um compromisso.

Entretanto, o mais alto comando militar ucraniano, incluindo o comandante-chefe do exército, Sirski, e o chefe dos serviços secretos militares, Kirilo Budanov, mantiveram-se em silêncio sobre a operação.

Os seus objetivos finais e o seu alcance permanecem pouco claros, segundo analistas militares ucranianos e oficiais militares não envolvidos na operação. Embora seja demasiado cedo para tirar conclusões definitivas, estes analistas sublinham a execução hábil da operação, lançada em total secretismo contra as posições mais fracas do inimigo.