Está em curso uma campanha mundial contra a democracia as suas conquistas sociais e a liberdade que só ela permite, protagonizada por políticos da extrema-direita, meros candidatos e/ou efetivos autocratas/ditadores como Donald Trump (DT), Putin e outros, com base nos princípios fascistas do Projeto 2025 e da Agenda 47, com o apoio político e financeiro mais ou menos explícito de alguns magnatas rendidos aos princípios filosóficos antiéticos dessa extrema direita, que lhes garante total desregulação dos mercados, lucros cada vez mais obscenos e menos obrigações sociais.

Segundo Ruth Ben-Ghiat docente universitária e estudiosa do fascismo e de líderes autoritários o Projeto 2025 é “Um plano de controle autoritário dos EUA que tem um nome enganosamente neutro para destruir as estruturas burocráticas jurídicas e de governança da democracia liberal e criar outras, formadas por novos quadros politicamente escolhidos, para apoiar o governo autocrático, apropriar-se dos direitos civis dos cristãos brancos e promover o objetivo de DT de deslegitimar a causa da igualdade racial e tornar o nacionalismo cristão um valor central da política interna. Acabar com a separação entre igreja e estado é objetivo dos arquitetos do trumpismo desde Russ Vought até ao proselitista de extrema-direita Michael Flynn, Steve Bannon conselheiro de DT atualmente a cumprir pena de prisão e outras encarnações americanas do fascismo para quem a contrarrevolução que leva à autocracia é o único caminho para a sobrevivência política da extrema-direita, dada a impopularidade das suas posições especialmente sobre o aborto e o grande número de problemas legais que DT enfrenta”.

Por sua vez a Agenda 47 que é o manifesto eleitoral de DT está alinhada com os princípios antidemocráticos e de índole fascista do Projeto 2025.

“Não terão de voltar a votar” é a mensagem de DT caso ganhe as próximas eleições e que sintetiza na perfeição o seu objetivo de transformar a democracia americana numa autocracia/ditadura a exemplo do que se passa atualmente na Rússia/R. P. da China/Coreia do Norte e outras autocracias/ditaduras cujos líderes merecem os mais rasgados elogios por parte de DT.

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