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Como madeirense, é com orgulho que vejo um dos nossos ser reconhecido globalmente pelo seu talento

O mês de agosto é tradicionalmente um período movimentado para a PSP em muitas zonas da nossa ilha, especialmente em locais onde o verão é marcado por festivais, eventos ao ar livre e férias escolares.

Durante este mês, ocorrem diversas festas de verão, concertos, eventos desportivos, festivais de música, e outros eventos que atraem grandes multidões, como é o caso do rali vinho madeira, aumentando a demanda por segurança pública e controle dessas mesmas multidões.

Estes eventos vão sobrecarregar os policias devido à necessidade de monitorizar e garantir a segurança do público, controlar o tráfego automóvel, responder a incidentes e manter a ordem. Além das atividades normais de policiamento, a presença em eventos de grande porte requer planeamento adicional e recursos extras, incluindo horas extras e reforços de pessoal.

Neste contexto, argumenta-se que agosto não é o momento mais adequado para discussões sobre questões sindicais, mas há razões válidas para essa perspetiva.

O primeiro ponto a considerar é a necessidade de desconexão do trabalho. O mês de agosto é visto como um período crucial para que trabalhadores e trabalhadoras possam descansar, recarregar as energias e se afastar das preocupações quotidianas do trabalho.

O segundo ponto a considerar é também um mês em que a mobilização para eventos ou discussões sindicais se torna mais difícil. Com muitas pessoas de férias, a capacidade de organização de reuniões, assembleias ou protestos fica comprometida.

O terceiro ponto a considerar é que culturalmente, agosto é associado a momentos de lazer, diversão e relaxamento. É um período em que os noticiários costumam dedicar mais espaço a eventos desportivos, festivais e entretenimento, e menos a temas considerados “pesados”, como conflitos laborais.

Mas agosto não é só sobre férias, festas e desafios. É também um momento para nos permitirmos celebrar aqueles que nos inspiram a ser melhores. E quem melhor para representar essa inspiração do que Cristiano Ronaldo? SIIMM.

Vale isto por dizer que o Cristiano Ronaldo, ou CR7, (e para os amigos RONI ou CRIS) é indiscutivelmente a figura mais ilustre e influente da Madeira, senão de todo o Portugal.

Como madeirense, é com orgulho que vejo um dos nossos ser reconhecido globalmente pelo seu talento, dedicação e conquistas no futebol. No entanto, é desconcertante e até doloroso observar as críticas, muitas vezes desproporcionais e desrespeitosas, que o nosso conterrâneo recebeu, especialmente durante o último Campeonato Europeu.

Mais surpreendente ainda é constatar que essas críticas, em muitos casos, vieram dos próprios madeirenses.

Antes de entrar nas críticas, é fundamental recordar o impacto de CR7. SIIMM, ele não é apenas um atleta extraordinário; é simplesmente o futebolista mais completo da história do futebol e, é possivelmente a pessoa mais conhecida do mundo, com uma notoriedade que rivaliza com a de líderes globais. A Madeira, sua terra natal, ganhou uma projeção internacional sem precedentes graças a ele.

Por isso, o último Campeonato Europeu, CR7 enfrentou uma enxurrada de críticas, algumas delas de natureza técnica, mas muitas outras atacando a sua personalidade e comportamento. Tais críticas são parte do jogo, especialmente para figuras públicas de alto perfil. No entanto, o que é verdadeiramente desconcertante é a origem dessas críticas. Não é incomum ver os próprios madeirenses, que deveriam ser os primeiros a defendê-lo, adotando um tom de censura e desprezo.

Enquanto muitos madeirenses se sentem orgulhosos, outros podem nutrir inveja ou ressentimento. Contudo, parece paradoxal que aqueles que compartilham as mesmas raízes possam ser os mais severos em seus julgamentos.

Como madeirense, é difícil aceitar as críticas injustas e desrespeitosas dirigidas a CR7, especialmente quando elas vêm dos seus próprios conterrâneos. Ele é uma fonte de orgulho para a Madeira, um exemplo de sucesso contra todas as adversidades. Em vez de nos juntarmos ao coro de críticos, devemos apoiar e celebrar as suas realizações, reconhecendo o imenso valor que ele trouxe para todos nós.

SIIMM, meus caros conterrâneos, a gratidão e o reconhecimento são mais do que merecidos para alguém que tanto fez para promover a Madeira no cenário global. Um abraço RONI. SIIMM.