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Madeira

Chega quer redução fiscal elevada ao máximo na Madeira

Os três deputados do Chega que se abstiveram na votação do Programa de Governo visitaram a Expomadeira esta terça-feira, sem a companhia da colega de bancada, Magna Costa

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Foto DR/Chega

Foi no âmbito de uma visita à 'Expomadeira' que o presidente do Chega/Madeira disse que o seu partido vai propor ao Governo Regional a aplicação do diferencial fiscal no número máximo de escalões do IRS e no IVA do maior número possível de produtos.

Miguel Castro fez saber que vai incluir essa proposta nas negociações que mantém com o Executivo madeirense sobre o Orçamento Regional. "Sentimos que existem condições para que o Governo Regional promova o alívio fiscal a toda a linha, para cidadãos e empresas. Acreditamos que o mesmo terá um efeito dinamizador e multiplicador na economia regional, com efeitos muito positivos na criação de emprego e na melhoria do poder de compra", defendeu o também líder da bancada parlamentar do Chega.

O mesmo disse ser urgente desenvolver respostas para questões como a sobrecarga fiscal, a falta de mão-de-obra e os custos associados ao transporte de mercadorias. "Não há uma economia forte sem empresários fortes, pois são as empresas que criam emprego, dinamizam a economia e geram lucros, que depois podem levar a salários melhores e mais poder de compra. Por tudo isto, é importante acarinhar e estimular a iniciativa privada, pois é ela, e não o Estado, o verdadeiro motor da economia da Região e do País", sustentou Miguel Castro. 

Sobre a atribuição de subsídios, o presidente do partido na Madeira alertou para o efeito negativo na economia e no funcionamento das empresas do que diz ser uma atribuição pouco criteriosa dos mesmos. Reivindica, por isso, uma maior fiscalização para garantir que os apoios são dados a quem verdadeiramente deles precisa.

"Quem precisa, tem de ser apoiado. Mas também há quem escolha ficar em casa, receber subsídios, viver à custa de quem trabalha e chegar ao fim do mês com mais dinheiro no bolso do que aqueles que trabalham de sol a sol. Isto não está certo e prejudica a economia, a sociedade e os que dão tudo para ter uma vida digna", rematou.