Procuradoria-Geral da República expressa "profundo pesar" por Joana Marques Vidal
A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou hoje "profundo pesar" pela morte da ex-procuradora-geral Joana Marques Vidal, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, após ter estado várias semanas internada em coma.
"A Procuradora-Geral da República, a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Superior do Ministério Público manifestam profundo pesar pelo falecimento da Procuradora-Geral-Adjunta jubilada Maria Joana Raposo Marques Vidal, que exerceu funções de Procuradora-Geral da República nos anos de 2012 a 2018", lê-se numa nota divulgada pela PGR.
A nota publicada no 'site' oficial refere ainda que o velório de Joana Marques Vidal decorrerá na quarta-feira, "entre as 14h00 e as 22h00, na Capela de São Lourenço, em Pedaçães", concelho de Águeda, acrescentando que as cerimónias fúnebres terão lugar na quinta-feira às 14h00 e que a ex-procuradora-geral da República será cremada no crematório de Aveiro.
"A missa de sétimo dia será celebrada na Basílica da Estrela, em Lisboa, no dia 15 de julho às 19h00", adianta a mesma nota.
A ex-procuradora-geral da República esteve em coma induzido devido a uma operação por causa de um cancro e acabou por sofrer uma septicemia, segundo fonte próxima da família.
Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República (PGR), exercendo o cargo entre 2012 e 2018 e sendo sucedida por Lucília Gago.
Foi nomeada para a PGR em outubro de 2012 pelo então Presidente da República Cavaco Silva, ocupando o cargo detido até então por Pinto Monteiro.
Natural de Coimbra, onde nasceu em 1955, Joana Marques Vidal licenciou-se em Direito em 1978 e entrou no ano seguinte para a magistratura do Ministério Público.