“Não faz muito sentido que este Orçamento acabasse por morrer na praia”
“Não faz muito sentido que este Orçamento acabasse por morrer na praia”. A declaração foi proferida há pouco pelo líder do CHEGA-Madeira que depois de ter chegado até esta fase, ou seja de ter se abstido no programa de governo, assistisse a uma crise política por conta de um chumbo ao documento: “Tendo chegado até aqui, com tanto esforço e crítica por parte da oposição, não faz muito sentido que este Orçamento acabasse por morrer na praia”.
Miguel Castro defende que até fechar o ano de 2024, “este Orçamento deverá passar porque é isso que a Madeira precisa. Depois, para o ano seguinte, logo veremos o que o governo terá para apresentar e se continuará com as medidas dos partidos com assento parlamentar ou se entrará numa fase de autoritarismo político implementando somente as medidas do partido do governo ou do próprio governo, aí acho que será uma má opção mas vamos aguardar para ver”, afirmou.
Sublinha que o voto dos deputados ainda está por decidir entre a abstenção ou voto favorável, no entanto para que não haja novamente surpresas de última hora como sucedeu com a deputada Magna Costa a votar contra o programa de governo, lembra que a “disciplina de voto é obrigatória e espero que a senhora deputada, que não tem comparecido ao gabinete, cumpra as directrizes que serão comunicadas”.
O que lhe agrada de sobremaneira é o facto de ver as duas propostas do CHEGA-Madeira estarem incluídas neste orçamento, referindo-se à “criação do gabinete contra a corrupção e com uma auditoria independente à gestão de Miguel Albuquerque”, considerando que “ainda pode haver margem para negociar” mai medidas até ao encerramento da votação numa perspectiva de “melhor redistribuição da riqueza pelos madeirenses”.