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Investigação Judicial Madeira

Lucília Gago lamenta detenção de 22 dias no caso da Madeira

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A procuradora-geral da República (PRG) admitiu, hoje, que os 22 dias detenção no âmbito do processo de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira, que visou o ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, não foi normal.

“Não acho verdadeiramente normal que isso tenha acontecido. Não me lembro de um tão longo prazo em que tenha havido um conjunto de detenções em que tenha havido demora”, afirmou Lucília Gago, em entrevista à RTP, a primeira desde que assumiu a liderança do Ministério Público.

Sobre a operação que resultou em três detidos e fez cair o Governo Regional da Madeira, a PGR disse ainda: “Lamento que isso tenha acontecido”, manifestou Lucília Gago, pese embora tenha considerado que “o Ministério Público fez o que tinha de fazer”, ainda que a imagem da justiça tenha saído “muito fragilizada, sem dúvida”.

“Não é desejável que os cidadãos fiquem privados de liberdade por um tão longo período de tempo”, acrescentou.