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Orçamento Regional Madeira

PS quer que Orçamento da Região reflicta outras prioridades por parte do Governo Regional

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O PS quer que o Orçamento da Região reflicta uma alteração de prioridades por parte do Governo Regional. O objectivo é que sejam acolhidas as propostas socialistas com vista à resolução dos problemas dos madeirenses. Isso mesmo deu conta Marta Freitas, esta manhã, numa conferência de imprensa.

A secretária-geral do PS aponta vários problemas estruturais na Região, entre os quais o facto de a Madeira ter a mais alta taxa de risco de pobreza do País (10% acima da média nacional), um dos mais altos índices de desigualdade e assimetria na distribuição de rendimentos, uma das mais elevadas taxas de privação material e social severa, de os madeirenses terem um baixo poder de compra e de o elevador social não estar a funcionar.

É nesse sentido que o PS apresentou uma série de propostas com vista à resolução destes problemas, no âmbito de uma reunião com o secretário regional das Finanças. 

Governo apresenta “mais do mesmo”

PS com propostas para redução fiscal, habitação e redução das listas de espera

O socialistas pretendem o aumento do Complemento Regional para idosos para 150 euros mensais, a gratuidade das creches para todas as crianças, o fim das propinas para os estudantes madeirenses que frequentam o ensino superior, o apoio à habitação – através de uma garantia pública em que o Governo se torne avalista na aquisição da primeira casa por parte de pessoas até aos 40 anos e do acréscimo dos apoios ao arrendamento –, bem como a revisão do SIADAP, reduzindo os respectivos pontos para acelerar a progressão nas carreiras

“Trata-se de um conjunto de propostas que o PS deseja ver vertidas no Orçamento”, indica Marta Freitas. Dessa forma alteram-se as prioridades que têm sido seguidas pelo Governo Regional, considera, adiantando que há abertura da parte do partido para avaliar e discutir um “Orçamento que se deseja que seja profícuo para toda a população madeirense” e esperando que essa mesma abertura possa também verificar-se da parte do executivo regional.