Teatro Bolo do Caco participa em mostra internacional de estátuas vivas em Aveiro
As estátuas vivas madeirenses, do Teatro Bolo do Caco, voltam a participar, este fim-de-semana, numa mostra internacional de estátuas vivas, em Águeda (distrito de Aveiro), no âmbito do VIII Encontro Internacional de Estátuas Vivas de Águeda, integrado no Festival AgitÁgueda.
O Teatro Bolo do Caco que - no âmbito do 'Madeira Street Arts Festival', criou a primeira estátua viva madeirense em 2020, inspirada nas artes plásticas e no folclore, intitulada 'In Vino Veritas' e encarnada por Cristiana Nunes, Diogo Gonçalves e Xavier Miguel - já está no continente para uma vez mais dar a conhecer o seu trabalho.
O grupo irá apresentar-se no referido evento com estátua viva 'Família Madeirense ', uma criação e construção de Cristiana Nunes (2021), que poderá ser vista ao lado de cerca de 15 estátuas vivas de todo o mundo.
O objectivo é mostrar não só o seu trabalho, mas também "aquilo que tem sido o nosso maior valor: o Património Cultural e Imaterial Madeirense (conjunto de tradições, historiografia, cultura e valores do nosso arquipélago)", realça Teatro Bolo do Caco em comunicado de imprensa.
Com efeito, e no contexto de trabalho do Teatro Bolo do Caco, "como forma de investigar, valorizar, recriar e explorar o Património Cultural e Imaterial Madeirense, Cristiana Nunes e Xavier Miguel têm vindo a criar, construir e interpretar várias estátuas vivas, como: Cristóvão Colombo (2021), Velhões e Flores (2021), Velhões e Livros (2022), Francisco Correia Herédia: O Visconde da Ribeira Brava (2022), na celebração dos 108 anos da Ribeira Brava e, mais recentemente, O Poeta Cego Baltazar Dias (2023), nas comemorações dos 135 anos do Teatro
De realçar que a primeira estátua viva mulher criada no arquipélago da Madeira nasceu também pelas mãos de Cristiana Nunes, na Primavera de 2021, intitulada A Bordadeira é inspirada no trabalho do bordado, "como forma de homenagear este ofício". Cristiana Nunes, desde então, tem também vindo a apresentar este trabalho um pouco por toda a Região.
Sobre o Teatro Bolo do Caco
O Teatro Bolo do Caco estreou-se no final de 2011. É a partir de 2012, que entre recitais de poesia, animações temáticas peças e cenas de teatro, lançamentos de livros, um policial num Hotel e uma residência artística no Caniçal, monta algumas peças: três escritas por Jorge Ribeiro de Castro, em auditório; três outras em espaços alternativos (casas velhas); e duas casas assombradas por alturas do Halloween. Em Agosto de 2018, torna se Associação Teatro Bolo do Caco. Em 2019 cria e organiza o Festival de Teatro de Rua do Funchal em parceria com o INATEL e com a CMF. Desde 2015 que se foca fundamentalmente no circo e teatro de rua, e na animação temática, mesclando as três linguagens e levando as a todos os públicos através de peças espectáculos e actuações Desde então, tem vindo a desenvolver projectos de animação, peças de teatro e novo circo, visitas encenadas (em parceria com a Associação Casa Invisível), recriações históricas, roteiros teatrais, séries de ficção (em parceria com o Canal Naminhaterra.com), e vários outros trabalhos ligados à literatura, à história, e ao património histórico, cultural e tradicional. A partir de 2020 mergulha no mundo das estátuas vivas, tendo vindo a explorar trabalhos nesse âmbito, paralelamente e em relação com os restantes trabalhos.