De apeadeiro em apeadeiro até ao destino final
Não sei onde vai ficar o novo Aeroporto de Lisboa, porque ainda não acredito na solução atual, mas sei que o apeadeiro da Portela está cada vez pior. É um sufoco ser afunilado para um terminal de gado, neste caso o 2, onde os passageiros parecem vir naqueles camiões em que antigamente via as vacas em direção à Rua do Matadouro. Passei pela cave, pela revista habitual, onde a mulher da segurança não vê a luz do dia, mas pelas malas molhadas e roupas encharcadas percebeu que estava a chover. Realmente, chovia a potes, mas o que são cem passos até um avião parado no outro lado do curral? Descobri nesse dia o que era passar pelos pingos da chuva, porque logo que me sentei no avião, voltou a cair uma carga de água…
Tenha acesso ilimitado a todos os artigos d+ e edições DIÁRIO e-paper
Assinar
Cancele quando quiser.