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Pescadores naufragados que estavam internados na Figueira da Foz já tiveram alta

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Foto Lusa

Os dois pescadores que estavam internados no Hospital Distrital da Figueira da Foz, depois de terem sido resgatados do naufrágio ocorrido na quarta-feira ao largo da Marinha Grande, já tiveram alta, informou fonte da unidade de saúde.

Um dos homens é o mestre da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa", que sofreu um naufrágio na madrugada de quarta-feira, no qual morreram três homens.

Das 17 pessoas que seguiam no barco de pesca, oriundo da Figueira da Foz, três continuam desaparecidas, tendo sido resgatados onze sobreviventes.

O ferido mais grave no naufrágio, um homem de 57 anos, foi transferido para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, tendo dado entrada nos Cuidados Intensivos.

O naufrágio aconteceu ao largo das praias de São Pedro de Moel e Vieira de Leiria, no distrito de Leiria.

As buscas para encontrar os três desaparecidos, naturais da Praia da Leirosa, na Figueira da Foz, foram hoje expandidas, por mar e terra, e estão a ser avaliadas as condições de resgate do barco, informou à Lusa o capitão do porto da Nazaré, João Severino Lourenço.

Relativamente ao resgate da embarcação, que se encontra adornada ao largo da Praia do Samouco, no concelho da Marinha Grande, uma empresa privada contratada pelo armador "está a proceder à reflutuação da embarcação", numa operação que, dado "haver ainda três pescadores desaparecidos, está a ser acompanhada por um elemento do grupo mergulho forense da polícia marítima", explicou.

Num ponto de situação efetuado ao final da manhã, João Severino Lourenço adiantou ainda que "está a ser retirada a rede" e que a operação de rotação e reflutuação da embarcação "irá depender das condições" do mar, pelo que "tanto poderá acontecer hoje, como daqui a alguns dias".

Nas operações de busca, coordenadas pelo capitão do porto e comandante local da Polícia Marítima da Nazaré, hoje estão empenhados nas buscas um navio-patrulha oceânico da Marinha Portuguesa, duas viaturas Amarok do projeto Seawatch, a equipa de vigilância aérea e o piquete da Polícia Marítima.

As operações contam ainda com o apoio da Proteção Civil da Marinha Grande e da Nazaré, bem como dos bombeiros deste último concelho, que prestam apoio aos mergulhadores.

De acordo com a Autoridade Marítima Nacional, o gabinete de psicologia da Polícia Marítima continua a prestar apoio aos familiares das vítimas.