“O acesso a uma habitação condigna é um direito fundamental de qualquer cidadão e, como tal, as dificuldades que se sentem, principalmente nos grandes centros urbanos, é algo que nos preocupa, primeiramente como cidadãos, mas certamente muito mais como decisores políticos”, assumiu Cristina Pedra.

A presidente da Câmara Municipal falava a propósito da sua participação na convenção da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, que decorre esta quinta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

A autarca considera que, "sendo a problemática da habitação, nomeadamente o acesso à primeira habitação, uma questão emergente e preocupante, é importante auscultar os diversos intervenientes do mercado imobiliário, para perceber as suas dinâmicas nas mais diversas vertentes". Motivo pelo qual vê a sua participação nesta convenção como "uma oportunidade única de interagir com os diversos agentes do sector, de perceber as dinâmicas do mercado imobiliário e os desafios que se colocam, criando pontes de diálogo, de conciliação entre pontos de vista distintos", que acredita "impulsionarão soluções mais eficientes e eficazes”.

“Creio que aproveitando a dinâmica e experiência dos privados, com a regulação e estímulo que pode ser feita por via do sector público, poderemos atrair mais investimento, melhor aproveitamento dos fundos europeus, encontrando soluções que possam mitigar um dos principais problemas que aflige muitas famílias, particularmente os mais jovens, de acesso à primeira habitação”, insiste a presidente da autarquia citada em nota de imprensa.

Cristina Pedra aproveitou ainda a convenção da APEMIP para destacar positivamente as medidas fiscais empreendidas pelo actual executivo funchalense, bem como os incentivos à reabilitação urbana, em mercados emergentes.