PS defende Plano Integrado de Gestão de Fluxos Turísticos
O Partido Socislista-Madeira defende que seja implementado na Região um Plano Integrado de Gestão de Fluxos Turísticos, que envolva todos os agentes do turismo, de modo a "encontrar e pôr em prática soluções para os problemas de desorganização e excesso de carga humana que se verificam em alguns pontos, como por exemplo no Pico do Areeiro", dá conta através de uma nota de imprensa enviada esta noite.
A proposta foi adiantada por Paulo Cafôfo, na tarde desta quarta-feira, durante uma visita à Semana Gastronómica de Machico, evento que, como referiu, junta "o que de melhor a Madeira tem" – a gastronomia e o seu povo e que acaba, também, por atrair turistas.
O líder socialista referiu-se aos números recorde que têm sido alcançados no sector do turismo, com resultados muito positivos para a Região, e aproveitou para esclarecer que “não temos turistas a mais”, mas sim “problemas a mais”, que estão relacionados com a “falta de planeamento e de organização”. Exemplos disso são a sobrecarga que se verifica em vários percursos pedestres, bem como as dificuldades de acesso ao Pico do Areeiro, que representam apenas “a ponta de um problema de gestão de fluxo”.
Cafôfo entende, por isso, que deve ser criado um Plano Integrado de Gestão de Fluxos Turísticos, envolvendo os agentes de viagem e os agentes da animação turística, que são conhecedores do problema, para encontrar as melhores soluções. “Não podemos estar com soluções ‘ad hoc’ e não integradas”, disse, reportando-se também ao anunciado ‘shuttle’ de ligação ao Pico do Areeiro, em relação ao qual já foram levantadas dúvidas.
Salientando a importância de garantir a segurança das pessoas e de preservar os espaços naturais, o líder socialista defende que este plano integrado tem em vista, entre outros aspctos, "monitorizar a carga humana em determinados percursos e definir limites para essa mesma carga, utilizando os meios tecnológicos para esse efeito, mas também criar nova sinalética, limitar o acesso a determinados locais e criar outros acessos".
"Nós temos muitos mais espaços do que aqueles pontos de interesse que habitualmente estão nos guias turísticos. É preciso é saber geri-los, divulgá-los, promovê-los e assegurar que têm as condições de segurança, porque não podemos pôr em causa a qualidade do nosso turismo", sustentou.