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Rali Vinho da Madeira Desporto

Grupo Sousa garante o transporte das viaturas para o RVM

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A organização do Rali Vinho Madeira revela que o transporte das viaturas para a Região "é umas das operações mais complexas na preparação do evento". Na edição de 2024, o transporte foi dividido em diferentes embarques num total de 18 camiões, 13 carrinhas, 33 carros de rali, 21 atrelados. Com um total de seis embarques entre Leixões e Lisboa. 

O Grupo Sousa é um dos parceiros da Comissão Organizadora há 35 anos. Duarte Rodrigues, administrador do grupo explicou que a motivação para o apoio à prova surge pela consciência de que "sem esse apoio seria muito difícil de se concretizar, o que seria mau para a Madeira”.

"O Grupo Sousa tem-se posicionado sempre como entidade facilitadora de eventos de grande impacto que tenham interesse para a Região e “essa é a nossa principal motivação” reitera o administrador.

Em termos práticos, o apoio “consiste na redução muito significativa do custo de transporte”.

O processo não se limita apenas às viaturas de competição, mas também as carrinhas e camiões de assistência. O facto de o Grupo Sousa ser o único armador a ter dois navios a chegar à Madeira todas as semanas – um no início da semana e outro no fim da semana – favorece naturalmente as opções que ficam disponíveis para os concorrentes. No entanto, há um grande desafio que é a concentração desta operação num período muito curto, cerca de uma semana, “pois como se pode compreender a diluição desse transporte por mais viagens seria sempre muito melhor do ponto de vista da disponibilização de espaço nos navios”, afirma Duarte Rodrigues, acrescentando que “o transporte de um evento como este não só limita a capacidade de transporte dos carros habituais nos nossos navios, como também limita a capacidade de transporte dos próprios contentores”. Assim, o principal desafio “é conciliar a operação do Rali Vinho da Madeira com o transporte dos veículos e carga contentorizada dos nossos clientes habituais que entregam ao Grupo o transporte das suas mercadorias ao longo de todo o ano e que não devem ser prejudicados”.

O processo de embarque e desembarque dos veículos tem de ser feito com muito cuidado e de forma lenta, evitando quaisquer danos nas viaturas. A este processo está associado “o acompanhamento da verificação alfandegária” de modo a tornar célere o processo de desembarque.

O processo de transporte de viaturas para o RVM começa no início do ano, com um contacto com a Alfândega para saber se os procedimentos alfandegários são os habituais, tanto para transporte de viaturas como para o transporte de combustível. Cerca de 1 a 2 meses antes é dado início ao contacto com as equipas para solicitar documentação e informações relativas às viaturas.